O Ministro das Finanças aprovou o contingente para o mapa anual global consolidado de recrutamentos autorizados para a Administração Pública, que prevê a contratação de 1.000 novos técnicos superiores em 2019.
Em comunicado o Ministério liderado por Mário Centeno, diz que “existindo necessidades comuns a várias entidades, a Direção-Geral da Qualificação dos Trabalhadores em Funções Públicas – INA irá proceder à abertura de um procedimento concursal de recrutamento centralizado, através da utilização preferencial de meios eletrónicos”.
Esta decisão de recrutamento centralizado “não só garante a racionalização de meios e a subsequente capacitação inicial dos trabalhadores, como assegura a simplificação, agilização e transparência do processo. Permite ainda aplicar os métodos de seleção de forma mais uniforme”, avançam as Finanças. “Assim, o Governo cumpre não só o que consta no respetivo programa, como também o disposto na Lei do Orçamento de Estado para 2019, apostando no rejuvenescimento e na capacitação da Administração Pública, proporcionando assim mais meios para melhor servir os cidadãos”, lê-se no comunicado.
Governo diz que aposta em áreas estratégicas para revitalizar Administração Pública
“Este mapa corresponde às prioridades de recrutamento e pretende revitalizar o corpo técnico da Administração Pública, reforçando através de novos trabalhadores com formação académica superior os órgãos ou serviços que, nas
diversas áreas governativas, se dedicam à conceção, planeamento, monitorização e avaliação de políticas públicas”, explica o gabinete de Centeno. Entre outras áreas, “estes técnicos permitirão dotar dos recursos necessários ao seu funcionamento os centros de competências, nomeadamente os já criados nas áreas jurídica e das competências digitais”. Estes centros apoiarão tecnicamente as áreas governativas e prestarão serviços transversais à Administração Pública, “contribuindo para racionalizar a gestão global da força de trabalho, no sentido de potenciar os recursos existentes e reduzir os custos, nomeadamente os referentes à contratação externa de serviços”, adiantam as Finanças.
Recrutamentos adicionais na educação e no ensino superior
O Ministério das Finanças explica que este mapa agora aprovado “não esgota o recrutamento de trabalhadores destinados a satisfazer as necessidades da Administração Pública”.
“Assim, para além dos limites fixados, poderão ocorrer outros recrutamentos em casos excecionais, devidamente fundamentados, ou ainda recrutamentos para carreiras do pessoal docente (ensino básico e secundário e educadores de infância), que obedece a um calendário e regras próprias, bem como para as carreiras docentes do ensino superior, abrangidas por regras específicas”, diz o Governo.
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