Governo diz que “não existe disparidade de tratamento” entre Bairro da Jamaica e Sonae na Azambuja

O Governo rejeitou que exista disparidade de tratamento na atuação das autoridade de saúde no Bairro da Jamaica, no Seixal, face à atuação na plataforma logística da Sonae na Azambuja.

No sábado, as autoridades de saúde, com o auxílio da PSP, encerraram oito estabelecimentos comerciais, como cafés e bares, em Vale de Chícharos, conhecido como Bairro da Jamaica, onde já foram registados 19 casos confirmados de Covid-19.

“Não existe nenhuma disparidade de tratamento. O trabalho da saúde publica prende-se sempre com a proporcionalidade e com a adequação das respostas aquilo que são as necessidades”, começou por dizer a ministra da Saúde este domingo na habitual conferência de imprensa diária das autoridade de saúde.

“Portanto, temos aqui fenómenos de natureza diferente. Em alguns locais, fenómenos de utilização inadequada de espaços de consumo – tipo restaurantes, cafés, bares – onde o não acatamento das indicações de utilização nos leva a determinar o encerramento e depois as autoridades com competência na matéria aplicam-no”, afirmou Marta Temido sobre o Bairro da Jamaica.

“E temos outras circunstâncias tipo empresarial, onde a abordagem é no sentido do cumprimento das regras, mas em contexto laboral, com uma aplicação de rastreios, de testes aos casos positivos, são tipos de intervenções distintas”, disse, referindo-se ao caso da Sonae na Azambuja, onde já foram registados 175 casos confirmados de coronavírus.

Portugal regista um total de 32.500 casos confirmados do novo coronavírus, mais 297 face ao dia anterior, um crescimento de 0,92%.

A Covid-19 já provocou um total de 1.410 vítimas mortais, mais 14 nas últimas 24 horas, um crescimento de 1%, segundo os dados hoje divulgados pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

https://jornaleconomico.pt/noticias/dgs-detesta-175-casos-positivos-na-sonae-da-azambuja-594128