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Governo diz que quer facilitar acesso de empresas ao mercado de capitais

Executivo defende o acesso de mais empresas à bolsa para aumentar o financiamento e quer melhorar incentivos fiscais aos investidores no mercado de capitais.
23 Maio 2024, 10h19

O Governo disse hoje que quer facilitar o acesso das empresas nacionais ao mercado de capitais. O objetivo é facilitar o acesso a capital.

O Executivo defendeu assim a criação de medidas para “simplificar e agilizar o acesso de PME ao financiamento através do mercado de capitais”, e também incentivar a “cotação de empresas portuguesas em bolsa facilitando o acesso ao financiamento”.

A intenção foi anunciada esta quinta-feira pelo secretário de Estado do Tesouro e Finanças João Silva Lopes durante a conferência anual da CMVM, sem avançar com mais detalhes sobre as medidas. Questionado à margem pelas medidas, não quis fazer comentários.

Outra medida é reforçar com “condições mais favoráveis os incentivos fiscais para investidores que apliquem os seus recursos em dívida”.

O governante também sinalizou a intenção de criar “estímulos ao desenvolvimento do capital de risco e dos business angels que são fundamentais para apoiar empresas”.

A estimulação do mercado de dívida corporativa como forma de proporcionar o financiamento às empresas é outro dos objetivos.

O secretário de Estado também dedicou palavras ao papel dos reguladores financeiros que “desempenham um papel vital na garantia do sistema financeiro” promovendo um “ambiente regulatório que favoreça a liquidez”.

João Silva Lopes sinalizou também a implementação de “políticas de regulação que promovam a transparência do sector financeiro” para ajudar a enfrentar “desafios globais” de forma a assegurar a estabilidade do sistema financeiro”.

Entre as medidas, que constam do programa do Governo, destacou também a “implementação de incentivos fiscais para empresas que invistam em inovação” e incentivos à “internacionalização para empresas que expandam operações”.

No seu discurso, destacou o “crescimento económico anémico” do país na última década, numa média de 0,7% ano.

“Sem competitividade e produtividade não há crescimento económico e não há melhores salários”, afirmou, destacando as prioridades do Governo na “transformação digital, energética e demográfica”.

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