A instabilidade política e económica que se vive na Catalunha tem levado algumas empresas a mudar a sua sede social para fora da Comunidade Autónoma. Exemplos disso são o Banco Sabadell, que iniciou o processo de mudança para Alicante; da têxtil Dogi, que se mudará para Madrid; do Banco Mediolanum, cuja sede passará para Valência; e da Naturehouse, que viaja para Madrid, entre outras.
Agora, o Governo central aprovou um decreto que tornará mais fácil todo este processo, avança o El Economista. O decreto permite que a sede social das empresas possa ser deslocalizada dentro do território espanhol sem que seja preciso reunir os acionistas em assembleia geral, uma medida que o ministro da Economia diz ter sido considerada no seguimento de “pedidos de vários grupos empresariais”, cita o periódico espanhol. O Ministério liderado por Luis de Guindos justifica ainda esta medida com a “extraordinária e urgente necessidade” de garantir o princípio de liberdade de empresa e a proibição de adotar medidas que coloquem entraves à liberdade de estabelecimento dos operadores económicos.
Uma das empresas que beneficiará desta medida é a Gas Natural Fenosa, cujo conselho de administração reuniu esta sexta-feira, decidindo mudar a sua sede para Madrid. A energética, participada pelo CaixaBank – que também decide hoje o seu futuro, apoiada neste novo decreto – tem a sua sede em Barcelona, mas presença física em Madrid, que será aproveitada para a mudança.
A apoiar esta mudança está a oferta de maior tranquilidade aos seus acionistas, caso o Parlamento Catalão decida proclamar unilateralmente a independência na próxima semana.
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