É algo inédito na história do setor empresarial do Estado em Portugal. A CP, transportadora ferroviária nacional, de capital 100% público, está há quatro anos sem aprovação das respetivas contas por parte do Governo de António Costa. Desde que está em funções, este Executivo, designado ‘geringonça’ devido ao acordo de incidência parlamentar com o PCP, o PEV – Partido Ecologista ‘Os Verdes’ e Bloco de Esquerda, nunca deu ‘luz verde’ às contas apresentadas pela transportadora ferroviária nacional, fosse no tempo de Manuel Queiró, fosse no mandato do atual presidente da CP, Carlos Gomes Nogueira. Até ao fecho desta edição, foi impossível obter algum esclarecimento sobre esta matéria junto do Ministério do Planeamento e das Infraestruturas, liderado por Pedro Nuno Santos.
A falta de aprovação das contas por parte do atual governo socialista é dupla, ou seja, contou com a omissão a esse respeito por parte da tutela setorial, representada pelo Ministério do Planeamento e das Infraestruturas – liderado até há cerca de dois meses por Pedro Marques, entretanto substituído por Pedro Nuno Santos -, assim como com a ausência de opinião e de decisão em consonância da responsabilidade da tutela do Ministério das Finanças, liderado por Mário Centeno.
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