Uma linha ferroviária semelhante à do sul do Tejo ou à área metropolitana do Porto é aquilo que o Governo português pretende para fazer a ligação entre as duas margens do rio, na Ponte Vasco da Gama, de acordo com o jornal “Público” desta quarta-feira.
O Executivo pretende que o financiamento desse metro ligeiro – não é possível construir uma linha ferroviária convencional na Ponte Vasco da Gama – seja alcançado através das taxas aeroportuárias pagas pelas companhias de aviação ou pelos passageiros que nelas viajam, em último caso, refere o diário.
A renegociação da parceria público privada com a Lusoponte foi adiada, na medida em que a localização escolhida para o novo aeroporto poderia colocar o Governo numa posição negocial mais favorável devido ao futuro aumento de tráfego na ponte.
Esta quarta-feira, o Governo e ANA assinam um acordo para estudar extensão no Montijo. De acordo com a autoridade dos aeroportos, “o acordo de entendimento é assinado depois do aeroporto de Lisboa ter ultrapassado os 22 milhões de passageiros em 2016, um ano de recordes de tráfego em todos os aeroportos portugueses”.
A assinatura do documento para estudar a possibilidade da extensão do aeroporto de Lisboa vai contar com a presença de António Costa, do ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, do presidente da Confederação do Turismo Português, Francisco Calheiros, do presidente da VINCI Airports, Nicolas Notebaert, e do presidente da ANA Aeroportos de Portugal, Jorge Ponce de Leão.
A decisão definitiva sobre a localização do futuro aeroporto no Montijo ainda está condicionada à conclusão de um relatório sobre o impacto da migração de aves naquela zona, nomeadamente para a segurança migratória, como afirmou na semana passada o primeiro-ministro.
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