No próximo ano, o Governo não vai alterar o número de escalões de IRS e garantir, assim, o prometido alívio fiscal para a classe média. Imposto que recai sobre as famílias sofre, apenas, alguns ajustes cirúrgicos como actualização abaixo da inflação dos escalões de IRS e o aumento da dedução específica no segundo filho até três anos. Junta-se ainda um desconto no IRS até 30% para os jovens que saem de casa dos pais pela primeira vez.
Com o adiamento das mexidas de escalões para 2021, as alterações no IRS constantes na proposta do OE do próximo ano são apenas cirúrgicas com a actualização de 0,3% dos sete escalões de imposto, abaixo da inflação prevista para o próximo ano (1,2% a 1,4%). Ao não contemplar no OE2020 uma atualizaçao dos escalões em linha com a inflação prevista, os contribuintes que tenham aumentos salariais podem ser prejudicados, ainda que de forma marginal (ver págs 22 e 23). Ou seja, os rendimentos arriscam a ser tributados a taxas mais altas do que seriam se os escalões fossem ajustados ao nível da inflação prevista para 2020.
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