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Governo paga mais 25% aos bombeiros voluntários que combateram os fogos de 15 a 19 de setembro

Executivo aumentou valor pago aos bombeiros voluntários que integram o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais e que estiveram a combater os fogos no norte e centro de Portugal entre os dias 15 e 19 de setembro.
Carlos Barroso / Lusa
29 Setembro 2024, 10h44

O Governo decidiu aumentar em 25% o valor pago aos bombeiros voluntários que integram o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR) e que estiveram a combater os fogos no norte e centro de Portugal entre os dias 15 e 19 de setembro, anunciou este domingo o Ministério da Administração Interna (MAI), confirmando a informação avançada pelo “Diário de Notícias” (DN).

“A ministra da Administração Interna e o secretário de Estado da Proteção Civil, em nome do Governo, encetaram todos os esforços para, apesar da conhecida exigência orçamental, retribuir a extraordinária mobilização a que uma vez mais assistimos, por parte de milhares de mulheres e homens bombeiros voluntários afetos ao DECIR”, refere o gabinete de Margarida Blasco.

O aumento de 25% significa que o valor diário pago passa a ser 84,13 euros e 97,88 euros consoante são bombeiros integrantes das várias equipas ou bombeiros do quadro de comando, respetivamente. Atualmente, os valores são 67,30 euros e 78,30 euros.

Na edição deste domingo, o DN escreve que a primeira estimativa corresponde a cerca de 20 mil presenças, sendo que estiveram mais de cinco mil bombeiros no combate às chamas naquelas regiões durante esse período crítico.

“Foi transmitido à Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) para, com a maior brevidade possível, apurar os valores devidos ao abrigo deste despacho e promover a transferência dos valores para as Associações Humanitárias com a máxima brevidade”, lê-se no documento partilhado pelo MAI.

Segundo o Executivo de Luís Montenegro, Portugal Continental atravessou “mais um período difícil e exigente” em matéria de combate a incêndios rurais, especialmente nas zonas centro e norte. “Neste combate desigual, resta-nos expressar o nosso profundo pesar por cada vida perdida e por cada pessoa gravemente ferida, assim como pela destruição de bens e de património florestal, com prejuízos económico-sociais e humanos assinaláveis, cujos levantamentos se encontram ainda em curso”, conclui.

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