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Governo português acompanha “agressão inaceitável” ao delegado da RTP em Bissau

“A embaixada portuguesa e os serviços consulares portugueses em Bissau estão a acompanhar este caso a par e passo e estão a fazer as diligências que são necessárias”, afirmou hoje Paulo Rangel, questionado sobre o caso pela RTP, à margem da conferência de alto nível sobre a solução dos dois Estados – Israel e Palestina -, a decorrer na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque.
Paulo Rangel
Carlos Barroso/Lusa
29 Julho 2025, 20h37

O Governo português está a acompanhar o caso do delegado da RTP na Guiné-Bissau, que foi vítima de uma “agressão inaceitável” no domingo, disse hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros.

“A embaixada portuguesa e os serviços consulares portugueses em Bissau estão a acompanhar este caso a par e passo e estão a fazer as diligências que são necessárias”, afirmou hoje Paulo Rangel, questionado sobre o caso pela RTP, à margem da conferência de alto nível sobre a solução dos dois Estados – Israel e Palestina -, a decorrer na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque.

O governante transmitiu ao jornalista, Waldir Araújo, “uma solidariedade clara”, na sequência da “agressão inaceitável” de que foi alvo.

Rangel referiu ainda a necessidade de apurar as circunstâncias desta agressão.

O jornalista foi alvo, no domingo, de agressão física e injúrias e ainda de subtração de alguns pertences pessoais, por pessoas desconhecidas no centro de Bissau, as quais, disse, acusaram a RTP de “denegrir a imagem da Guiné-Bissau no exterior”.

A agressão já foi condenada por várias entidades, que exigiram uma investigação urgente e a responsabilização dos autores e expressaram solidariedade com Waldir Araújo, casos da Direção de Informação da RTP, Conselho de Redação da RTP, Sindicato dos Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social (Sinjotecs) da Guiné-Bissau, Sindicato dos Jornalistas português e Liga Guineense dos Direitos Humanos.

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