O Governo português está a acompanhar o caso do delegado da RTP na Guiné-Bissau, que foi vítima de uma “agressão inaceitável” no domingo, disse hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros.
“A embaixada portuguesa e os serviços consulares portugueses em Bissau estão a acompanhar este caso a par e passo e estão a fazer as diligências que são necessárias”, afirmou hoje Paulo Rangel, questionado sobre o caso pela RTP, à margem da conferência de alto nível sobre a solução dos dois Estados – Israel e Palestina -, a decorrer na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque.
O governante transmitiu ao jornalista, Waldir Araújo, “uma solidariedade clara”, na sequência da “agressão inaceitável” de que foi alvo.
Rangel referiu ainda a necessidade de apurar as circunstâncias desta agressão.
O jornalista foi alvo, no domingo, de agressão física e injúrias e ainda de subtração de alguns pertences pessoais, por pessoas desconhecidas no centro de Bissau, as quais, disse, acusaram a RTP de “denegrir a imagem da Guiné-Bissau no exterior”.
A agressão já foi condenada por várias entidades, que exigiram uma investigação urgente e a responsabilização dos autores e expressaram solidariedade com Waldir Araújo, casos da Direção de Informação da RTP, Conselho de Redação da RTP, Sindicato dos Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social (Sinjotecs) da Guiné-Bissau, Sindicato dos Jornalistas português e Liga Guineense dos Direitos Humanos.
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