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Governo prevê 50 milhões de euros para aumentos na Função Pública

Neste orçamento, o Executivo prevê um total de 800 milhões de euros para remunerações na Administração Pública. Os números foram avançados esta terça-feira pelo ministro das Finanças, que considera “um esforço enorme no orçamento sobre as remunerações dos funcionários públicos”.
  • Cristina Bernardo
16 Outubro 2018, 09h10

O Governo prevê disponibilizar 50 milhões de euros para aumentos na Função Pública e antecipa uma subida do salário médio destes trabalhadores superior a 3%. O montante foi anunciado esta terça-feira, 16 de outubro, pelo ministro das Finanças, aquando a apresentação do Orçamento do Estado para 2019 (OE2019).

Neste orçamento, o Executivo conta com um total de 800 milhões de euros para remunerações na Administração Pública (AP), o que, segundo Mário Centeno, perante promoções e progressões, faz com que o salário médio na AP cresça 68 euros. “É o maior incremento salarial da administração pública portuguesa da última década”, frisou Mário Centeno, em conferência de imprensa.

Aos jornalistas, o governante enfatizou que estes valores representam “um esforço enorme no orçamento sobre as remunerações dos funcionários públicos” e adiantou ainda que haverá programa de contratações no Estado, para que “os quadros da administração pública possam ser renovados, em particular nas áreas técnicas”. Com esta subida, o Executivo pretende que os trabalhadores estejam “mais motivados”.

“É a grande ambição dos funcionários públicos que a suas carreiras progridam (…). Estão a ser descongelados nove anos de carreiras em dois anos civis”, realçou o ministro das Finanças.

Em entrevista à Antena 1, o ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social já tinha explicado que os aumentos salariais das Função Pública não iriam comprometer novas contratações: “O Estado deixou de ser um contratante de quadros qualificados, para além das áreas especificas da saúde e da educação e pouco mais, o que significa que na generalidade dos ministérios há áreas muito importantes que estão muito debilitadas”.

Notícia atualizada às 9h22

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