Odebate era sobre o acesso de estrangeiros ao Serviço Nacional de Saúde (SNS), mas a ministra aproveitou para lançar outro tema ao admitir o regresso de parcerias público-privadas (PPP) em alguns hospitais. Ana Paula Martins não especificou quais – notou apenas que o Amadora-Sintra desde que deixou esse modelo “nunca mais se endireitou”; “esse e mais os outros” – mas revelou que o Governo está a estudar mecanismos para “libertar gestão das Unidades de Saúde Locais (ULS) da prisão e captura que têm”.
Para a ministra, a “gestão que o SNS tem hoje em dia não é a mais adequada” e, por isso, quer torná-lo mais eficiente atribuindo-lhe “capacidades” que têm os gestores nos setores privado e social. Sem se comprometer com uma data, a governante disse que o Governo “anunciará em breve” alterações na gestão das ULS.
A responsável pela pasta desviou-se várias vezes do assunto da audição para colocar o foco na gestão. Disse que “não precisamos de atirar mais dinheiro para cima do sistema” como se fez nos últimos oito anos e que, mais do que caracterizar a realidade dos cidadãos estrangeiros que recorrem ao SNS, o que importa ao Governo da Aliança Democrática (AD) “são todos os outros” que a questionam todos os dias na rua.
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