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Governo repudia acusações dos partidos sobre descida do IRS

O ministro da Economia avançou que a redução do IRS rondará apenas os 200 milhões de euros, o que fez gerar criticas por parte dos restantes partidos. No entanto Governo afirma em comunicado que a “medida anunciada pelo Primeiro-Ministro é a de sempre e consistentemente a mesma”.
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O primeiro-ministro, Luis Montenegro, intervém durante a sessão plenária de discussão do programa de Governo, na Assembleia da República, em Lisboa, 11 de abril de 2024. JOSÉ SENA GOULÃO/LUSA
13 Abril 2024, 14h10

O Governo declarou que a afirmação de Luís Montenegro sobre a descida das taxas de IRS até ao oitavo escalão perfazer uma diminuição de 1500 milhões de euros é “factualmente verdadeira e indesmentível”, repudiando assim as acusações dos partidos.

Depois de ontem ter sido esclarecido que nestes 1500 milhões de euros já estavam contemplados os cerca de 1300 milhões do antigo Governo, e de o ministro da Economia ter avançado que esta redução rondará apenas os 200 milhões de euros, o Governo afirma em comunicado que a “medida anunciada pelo Primeiro-Ministro é a de sempre e consistentemente a mesma”.

Em comunicado, o Governo avança que “alguns atores políticos ou mediáticos se tenham equivocado, ficcionando outras reduções de taxas de magnitude muito diferente ou superior, é um erro sério, que só a eles os responsabiliza”.

Os partidos acusaram o Governo de enganar os portugueses, no entanto o Governo garante que não omitiu que a proposta de 1500 milhões era face a 2023, portanto incluía os 1300 milhões já previstos pelo antigo executivo.

Desta forma o Executivo de Luís Montenegro “repudia veementemente” as acusações que lhe são feitas, garantindo que tanto Governo como primeiro-ministro “foram rigorosos e leias com os portugueses”.

A medida que consta no programa de Governo da AD inclui a redução do IRS para os contribuintes até ao oitavo escalão, reduzindo as taxas entre 0,5 e três pontos percentuais face a 2023.

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