A pressão para que se comece a delinear um plano para desconfinar a economia e as escolas tem vindo a aumentar, mas o Governo mantém a narrativa de que ainda é “cedo para se falar em desconfinamento”. Cedo ou não, os partidos e o Presidente da República insistem que a discussão deve começar já para dar tempo para se clarificar as medidas e reforçar a testagem. O Executivo mantém-se, no entanto, cauteloso e é pouco provável que apresente um plano para o desconfinamento a curto prazo.
O apelo à preparação do desconfinamento já tinha sido lançado pelo Presidente da República, no decreto presidencial de há 15 dias. Agora, no decreto presidencial que propõe o prolongamento do estado de emergência até 16 de março, Marcelo Rebelo de Sousa copiou ipsis verbis o que tinha escrito anteriormente e deixou um recado no preâmbulo do documento: “o futuro desconfinamento deve ser planeado por fases, com base nas recomendações dos peritos e em dados objetivos, como a matriz de risco, com mais testes e mais rastreio, para ser bem-sucedido”.
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