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Governo vai encerrar seis unidades hospitalares e construir duas em Lisboa

Há seis hospitais em Lisboa que “todos os dias têm de ser adaptados a obras” que permitam “utilizá-los mais quatro ou cinco anos anos”. Depois serão transferidos para o novo hospital gigante.
16 Agosto 2019, 10h45

Depois de passar pelo Governo como secretária de Estado Adjunta e da Saúde, Rosa Valente Matos aceitou administrar o Centro Hospitalar de Lisboa Central, que integra seis das mais principais unidades hospitalares da capital. Pela frente, terá de levar a bom porto o mais importante projeto da área da saúde que será concretizado na próxima legislatura, e que marcará um “antes” e um “depois” na prestação de cuidados na capital. No entanto, também será, provavelmente, um dos processos com maior potencial de conflituosidade da próxima legislatura: implicará o encerramento das seis unidades hospitalares hoje existentes que serão concentradas no novo Hospital de Lisboa Oriental, cuja abertura está prevista para 2023. Unidades pelas quais os lisboetas nutrem sentimentos de pertença, como a Maternidade Alfredo da Costa, o Hospital de D. Estefânia e o Hospital de S. José.

Quais são as três características excecionais que identifica no centro hospitalar?
Primeiro, os recursos humanos. A riqueza de ter quase 7900 funcionários a trabalhar em prol dos nossos doentes, tanto através da consulta externa, como da urgência. A segunda é a capacidade de inovação: este centro tem muita capacidade de inovação e isso tem-no mantido sempre vivo e atual. A terceira é a resiliência, ou seja, a capacidade que as pessoas têm de continuar a trabalhar e de adaptarem o edifício o mais possível, para o manterem vivo.

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