[weglot_switcher]

Governo vai reabrir economia de forma faseada de 4 de maio a 1 de junho

As normas de libertação do confinamento ainda não abrangerão todos os setores de atividade económica, segundo António Costa.
24 Abril 2020, 13h53

O primeiro-ministro disse esta sexta-feira que as normas de libertação do confinamento entrarão em vigor quinzenalmente – a 4 de maio, a 18 de maio e a 1 de junho – mas ainda não abrangerão todos os setores de atividade económica. Na próxima quinta-feira, o Governo irá anunciar quais as empresas/estabelecimentos que poderão voltar a abrir portas.

“A normalidade pré-Covid não existirá até haver vacina. Temos é de ir preparando, com todos os setores, quais as condições para ir aliviando as regras de contenção”, referiu António Costa, em declarações aos jornalistas a partir de São Bento.

A cadência de reabertura quinzenal da economia deve-se ao período de contaminação do novo coronavírus e à necessidade de, nesse período, ser necessário medir os impactos da medida anterior até implementar a seguinte, de acordo com o primeiro-ministro.

“Temos de manter o nível de contaminação controlável. O próximo inverno vai ser ainda com o coronavírus. É preciso capacidade de existência no mercado, em abundância, de equipamentos de proteção”, justificou.

O líder do Executivo esteve hoje reunido com a Confederação do Comércio para discutir quais normas de higienização dos estabelecimentos comerciais que poderiam ser aplicadas para que todos – trabalhadores e consumidores – se sintam seguros no regresso gradual às rotinas.

O Governo informou ainda que vai decretar a proibição de deslocações da população entre concelhos no fim de semana prolongado de 1 a 3 de maio, à semelhança do que aconteceu no período da Páscoa.

“Temos de manter o maior grau possível de contenção e de isolamento. É fundamental para continuarmos a ter sucesso no controlo da pandemia, como temos tido até agora. Mesmo para lá do Estado de Emergência não vamos voltar a viver a vida normalmente. Este 1º de Maio vai ser seguramente diferente para as centrais sindicais e até depois, até haver uma vacina ou uma forma de tratamento segura, teremos de aprender a viver mais separados uns dos outros”, explicou António Costa à imprensa.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.