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Graça Carvalho: “Produtos mais eficientes podem poupar 65 milhões de barris anuais de petróleo”

Reutilizar e tornar mais eficiente são palavras de ordem na promoção da economia circular e ‘amiga’ do ambiente. Eurodeputada portuguesa diz que nova forma de olhar os produtos vai criar novas oportunidades de negócio e aumentar poupança familiar.
8 Dezembro 2019, 13h00

A eurodeputada do PSD Graça Carvalho é uma das vozes mais ativas no Parlamento Europeu (PE) no combate à obsolescência programada (produtos programados de fábrica para que durem apenas “x” anos). Ao JE, diz que isso é “enganar os consumidores” e incentivar a compra de novos. Dado o impacto ambiental da política do ‘está estragado, deita-se fora e compra-se novo’, Graça Carvalho defende a criação de equipamentos mais eficientes e mais ‘limpos’ e sublinha que a medida pode levar as famílias a pouparem, em média, 490 euros anuais.

Por que é que o combate à obsolescência programada é uma das prioridades da Comissão Europeia (CE)?
A obsolescência programada é, de certo modo, enganar os consumidores e uma das grandes prioridades da CE é defendê-los. Produzir produtos numa lógica de ‘não está bom deita-se fora’ tem uma pegada ecológica muito grande, dado o consumo de materiais, energia e emissões de gases poluentes. A CE é contrária a isso. Defende a economia circular, o prolongamento do tempo de vida dos produtos e a sua reutilização.

O que tem sido feito a nível europeu sobre esta matéria?
A anterior comissão avançou com um pacote, que prevê a reutilização de produtos e componentes. A nova Comissão é mais ambiciosa e define princípios para uma nova estratégia industrial, que se pretende que seja de crescimento e não de limitação.

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