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Graça Freitas: Austrália é país de referência na previsão da pandemia

A explicação, segundo Graça Freitas, é pelo facto dos países no Hemisfério Sul se encontrarem numa estação diferente, uma vez que agora vão entrar no inverno, enquanto o Hemisfério Norte iniciou a época de verão. 
Graça Freitas, diretora-geral da DGS
15 Julho 2020, 14h49

A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, admitiu em conferência de imprensa que a Austrália é um país de referência quando se fala na previsão de uma segunda vaga da pandemia em Portugal.

“Observar o Hemisfério Sul para prever a situação no Hemisfério Norte”, disse a diretora da Direção-Geral da Saúde (DGS) na conferência de imprensa desta quarta-feira, 15 de julho, ao lado da secretária de Estado Adjunta e da Saúde, Jamila Madeira. A explicação, segundo Graça Freitas, é pelo facto dos países no Hemisfério Sul se encontrarem numa estação diferente, uma vez que agora vão entrar no inverno, enquanto o Hemisfério Norte iniciou a época de verão.

Mesmo na altura da gripe regular, que acontece todos os invernos, “a Austrália é o país de referência”, garantiu Graça Freitas, por este ser um “país robusto” e com bons estudos epidemiológicos. De acordo com a responsável, a Austrália começou a apresentar uma segunda vaga há poucas semanas, e a curva desta nova onda é “semelhante à primeira”.

Assim, observando a situação epidemiológica na Austrália, as autoridades da saúde conseguem prever como uma segunda vaga se deverá comportar no território nacional, desta vez num ambiente completamente diferente, uma vez que a estação é mais quente, como aconteceu primeiramente na Austrália.

À data de hoje, a Austrália apresenta um total de 10.487 casos e 111 óbitos desde o início da pandemia. Um total de 7.928 cidadãos australianos já recuperaram do vírus, sendo que existem 2.448 casos ativos. Na lista atualizada diariamente na plataforma de estatística “Worldometer”, a Austrália encontra-se na 73ª posição.

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