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Graça Freitas: Vírus é “muito menos eficaz no exterior”, mas “cada um deve continuar a ser portador de máscara”

A líder da Direção-Geral da Saúde defende que os portugueses devem continuar a ser portadores de máscaras para as usar no exterior em situações em que haja aglomerados de pessoas.
José Coelho/Lusa
8 Setembro 2021, 10h38

Apesar do fim do uso obrigatório, a diretora-geral da saúde defendeu hoje que os portugueses devem continuar a usar máscara no exterior, em situações em que ocorram “aglomerações”.

“Há um racional da transmissão do vírus no espaço exterior e interior. Uma das vias possíveis da transmissão direta da transmissão do vírus é por acumulação de aerossóis e essa via é muito menos eficaz no exterior do que no interior”, começou por dizer Graça Freitas esta quarta-feira, 8 de setembro, em audição no Parlamento.

“A recomendação vai no sentido de que em aglomerações e contextos especiais – escolas no recreio com muitos jovens e crianças juntos – os eventos, e a própria mobilidade nas cidades em que há aglomeradores populacionais poderá constituir uma exceção, uma recomendação diferente, porque permite o contacto direto entre pessoas, a transmissão”, destacou a responsável, ouvida hoje no Parlamento a requerimento do PSD.

“Mas cada um de nós deve, apesar de tudo, continuar a ser portador de uma máscara, porque vai para um contexto com muitas pessoas onde a máscara deve ser colocada”, exemplificou, considerando importante a “ética pessoal e social” de cada um no uso da máscara no exterior.

Recorde-se que o uso obrigatório de máscara no exterior termina no próximo domingo, dia 12 de setembro.

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