Epifania ou não, a verdade é que Miguel Gomes, o cineasta português que arrecadou, em Cannes, o prémio de “Melhor Realizador”, viu em duas páginas escritas por Somerset Maugham, “The Gentleman in the Parlour”, uma longa-metragem pela Ásia fora.
O que pode parecer um devaneio poético é, antes, um olhar clínico sobre idiossincrasias que escapam, amiúde, à lupa ocidental, ocupada que está com as ideias pré-concebidas que lhe toldam o olhar, logo, a capacidade de ver. De observar. Lapidar é a mensagem de um outro diplomata em fim de carreira – a cultura oriental nunca penetrou o homem branco ocidental.
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