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Grécia com saída limpa e alívio da dívida. Será suficiente?

Eurogrupo reúne esta semana e extensão dos prazos de reembolso da dívida é dada como certa. Atenas compromete-se com metas orçamentais exigentes.
  • Yves Herman / Reuters
19 Junho 2018, 07h32

Os ministros das Finanças da Zona Euro vão decidir na próxima semana em que moldes será concretizada a saída da Grécia do programa de assistência financeira, depois de oito anos sob a tutela económica de Bruxelas e do Fundo Monetário Internacional (FMI).

As negociações sobre os pormenores da saída, que deverá concretizar-se em agosto, ainda decorrem no Grupo de Trabalho do Eurogrupo, o organismo de cariz técnico que prepara as reuniões dos governantes. Porém, algumas bases do que será anunciado no Eurogrupo de 21 de junho parecem já estabelecidas.

Atenas deverá ter uma saída limpa, sem um programa cautelar com supervisão reforçada, e haverá algum alívio da dívida através da extensão dos empréstimos europeus. Em contrapartida, o Governo de Tsipras compromete-se com a manutenção de exigentes metas orçamentais, nomeadamente saldos primários largamente excedentários, vertidos numa estratégia orçamental de médio prazo aprovada no Parlamento.

Artigo publicado na edição semanal do Jornal Económico. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor.

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