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Greenvolt vai investir mais de 1,5 mil milhões e avisa que não vai haver dividendos até 2025 (com áudio)

O objetivo da empresa é crescer nos próximos anos com o objetivo de atingir 3,6 gigawatts de projetos de energias renováveis “com alta qualidade”. Portugal, Polónia, Grécia e Roménia são alguns dos destinos da empresa liderada por João Manso Neto.
  • Cristina Bernardo
8 Junho 2021, 11h25

Crescer, crescer, crescer. A Greenvolt prepara-se para investir mais de 1,5 mil milhões de euros até 2025. A empresa detida pela Altri prevê investir um valor entre 1,5 mil milhões e 1,8 mil milhões de euros durante este período.

O objetivo é construir um total de 3,6 gigawatts de projetos de energias renováveis “com alta qualidade”. Deste total, 1,5 gigawatts são “altamente visíveis” e encontram-se em “fase avançada de desenvolvimento”, segundo a apresentação do plano estratégico até 2025 feita esta terça-feira, 8 de junho ao mercado pelo presidente executivo, João Manso Neto.

Estes projetos vão ser financiados recorrendo ao “project finance”, empréstimos projeto-a-projeto, e com o dinheiro gerado pelas operações das empresas. A Greenvolt garante que depois da entrada em bolsa não vai pedir mais dinheiro aos seus acionistas.

A empresa também revelou hoje que não pretende pagar dividendos aos seus acionistas até 2025, durante o “horizonte do plano de negócios devido a oportunidades de crescimento”. Esta terça-feira, anunciou que o estudo que está a ser elaborado para preparar a sua entrada em bolsa ainda não está concluído; logo não foram avançadas datas para quando a operação de entrada em bolsa poderá ter lugar.

Na apresentação, João Manso Neto apontou que dos projetos em fase avançada, 67% dizem respeito a energia solar e 33% a energia eólica. Deste total, 70% estão localizados na Polónia, 14% na Grécia, 13% na Roménia e 3% em Portugal. Deste total de 1.346 megawatts, a maior fatia (768 MW) entra em operação em 2024.

Em relação aos projetos em fase inicial, 72% dizem respeito a energia solar e 28% a energia eólica. Por geografias, 51% estão localizados na Polónia, 29% em Portugal e 20% na Grécia. Deste total de dois gigawatts, a maior fatia entra em operação em 2024, num total de mil megawatts previstos para este ano, com 757 megawatts a entrarem em operação em 2025.

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