A Greener Act é uma startup da Madeira que conta com 1.500 utilizadores ativos e que está focada em criar bons hábitos ao nível da sustentabilidade. E consegue fazê-lo baseado em três grandes pilares, como explica o fundador, Philippe Moreau, ao Económico Madeira. Para além de estar instalada em terras madeirenses tem também representação em Lisboa e na Região Autónoma dos Açores.
Recorrendo à aplicação, a Greener Act consegue calcular o impacto ambiental da sua viagem e depois fazer a respetiva compensação carbónica. Essa compensação carbónica é efetuada através da plantação de árvores. Quem utiliza da aplicação calcula qual foi o impacto causada pela viagem e depois compensa através da aquisição de árvores.
Para esse efeito, como explica Philippe Moreau, foi feita uma parceria com a Regaterra que permite a plantação dessas árvores. Essa plantação ocorre no inverno, entre dezembro e janeiro, como salienta o fundador da Greener Act. Note-se que em 2023 foram plantadas 500 árvores, o que representa 12,5 toneladas de captação de dióxido de carbono (CO2).
Outra forma que a Greener Act desenvolve no sentido de criar bons hábitos de sustentabilidade passa pelos chamados Green Events. Esse tipo de eventos podem ir desde limpezas costeiras até à retirada de beatas de cigarro do chão.
Além disso, a aposta em hábitos mais sustentáveis é efetuada através de um Marketplace, disponível na aplicação Greener Act, onde pode vender ou doar objetos que já não precisa.
A Greener Act disponibiliza outra ferramenta na aplicação para ter um perfil de sustentabilidade, por outras palavras, quanto mais comportamentos sustentáveis tiver, mais vai subir no ranking.
A startup está também presente nos Açores. A Greener Act chegou a terras açorianas, em novembro.
No arquipélago, vai fazer um teste durante o espaço de um ano. Nesse sentido foi feita uma parceria com o Governo Regional dos Açores onde o executivo se compromete a fazer a compensação carbónica do impacto ambiental provocado pelos nómadas digitais, refere Philippe Moreau.
Philippe Moreau refere que em novembro a intenção passar por lançar uma iniciativa, na perspetiva do Natal, que permita que as pessoas doem presentes que depois serão distribuídos por pessoas desfavorecidas.
Em 2025, a Greener Act quer entrar nas empresas incentivando estas organizações a poderem fazer um “caminho sustentável”, como descreve o fundador da startup, através dos critérios ambientais, sociais e de governança (ESG).
Para este ano, a startup quer também “refrescar” na parte do perfil de sustentabilidade proporcionado aos utilizadores vários benefícios.
Philippe Moreau destaca também o impacto que a comunidade de nómadas digitais está a ter na promoção de comportamentos mais sustentáveis.
O fundador da Greener Act sublinha que os nómadas digitais “são muito ativos” ao nível dos Green Events que vão sendo promovidos na plataforma, e também são utilizadores do Marketplace existente na aplicação.
A Greener Act faz também parte do consórcio eGamesLab, que tem raízes na Madeira, conta com financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que tem como objetivo promover as indústrias criativas.
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