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Greener Act: startup madeirense promove hábitos sustentáveis

Recorrendo à aplicação, a Greener Act consegue calcular o impacto ambiental da sua viagem e depois fazer a respetiva compensação carbónica. Essa compensação carbónica é efetuada através da plantação de árvores.
14 Janeiro 2025, 07h00

A Greener Act é uma startup da Madeira que conta com 1.500 utilizadores ativos e que está focada em criar bons hábitos ao nível da sustentabilidade. E consegue fazê-lo baseado em três grandes pilares, como explica o fundador, Philippe Moreau, ao Económico Madeira. Para além de estar instalada em terras madeirenses tem também representação em Lisboa e na Região Autónoma dos Açores.

Recorrendo à aplicação, a Greener Act consegue calcular o impacto ambiental da sua viagem e depois fazer a respetiva compensação carbónica. Essa compensação carbónica é efetuada através da plantação de árvores. Quem utiliza da aplicação calcula qual foi o impacto causada pela viagem e depois compensa através da aquisição de árvores.

Para esse efeito, como explica Philippe Moreau, foi feita uma parceria com a Regaterra que permite a plantação dessas árvores. Essa plantação ocorre no inverno, entre dezembro e janeiro, como salienta o fundador da Greener Act. Note-se que em 2023 foram plantadas 500 árvores, o que representa 12,5 toneladas de captação de dióxido de carbono (CO2).

Outra forma que a Greener Act desenvolve no sentido de criar bons hábitos de sustentabilidade passa pelos chamados Green Events. Esse tipo de eventos podem ir desde limpezas costeiras até à retirada de beatas de cigarro do chão.

Além disso, a aposta em hábitos mais sustentáveis é efetuada através de um Marketplace, disponível na aplicação Greener Act, onde pode vender ou doar objetos que já não precisa.

A Greener Act disponibiliza outra ferramenta na aplicação para ter um perfil de sustentabilidade, por outras palavras, quanto mais comportamentos sustentáveis tiver, mais vai subir no ranking.

Startup já está nos Açores

A startup está também presente nos Açores. A Greener Act chegou a terras açorianas, em novembro.

No arquipélago, vai fazer um teste durante o espaço de um ano. Nesse sentido foi feita uma parceria com o Governo Regional dos Açores onde o executivo se compromete a fazer a compensação carbónica do impacto ambiental provocado pelos nómadas digitais, refere Philippe Moreau.

Greener Act traça novos planos

Philippe Moreau refere que em novembro a intenção passar por lançar uma iniciativa, na perspetiva do Natal, que permita que as pessoas doem presentes que depois serão distribuídos por pessoas desfavorecidas.

Em 2025, a Greener Act quer entrar nas empresas incentivando estas organizações a poderem fazer um “caminho sustentável”, como descreve o fundador da startup, através dos critérios ambientais, sociais e de governança (ESG).

Para este ano, a startup quer também “refrescar” na parte do perfil de sustentabilidade proporcionado aos utilizadores vários benefícios.

Philippe Moreau destaca também o impacto que a comunidade de nómadas digitais está a ter na promoção de comportamentos mais sustentáveis.

O fundador da Greener Act sublinha que os nómadas digitais “são muito ativos” ao nível dos Green Events que vão sendo promovidos na plataforma, e também são utilizadores do Marketplace existente na aplicação.

A Greener Act faz também parte do consórcio eGamesLab, que tem raízes na Madeira, conta com financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que tem como objetivo promover as indústrias criativas.

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