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Greve dos combustíveis: António Costa reitera que “o país não vai parar”

A greve dos motoristas de matérias perigosas entra no sexto dia de protesto. Na segunda-feira, dia 12 de agosto, o Governo decretou a requisição civil, uma medida que o primeiro-ministro, António Costa, considerou adequada.
17 Agosto 2019, 10h45

O primeiro-ministro, António Costa, considera que a greve dos motoristas de matérias perigosas por tempo indeterminado é “manifestamente desproporcional e irrazoável”.

Em entrevista ao semanário “Expresso”, publicada este sábado, apesar de a greve não ter, por enquanto, fim à vista, o primeiro-ministro salientou que o Governo está disponível “para adotar todas as medidas que venham a ser necessárias para garantir esse objetivo”.

“Quem ler o parecer do Conselho Consultivo da PGR fica com a noção clara de que não só os serviços mínimos foram adequados como até agora podem ser alargados em caso de necessidade”, vincou António Costa.

“Até agora, o planeamento e as medidas tomadas garantiram que o país não. E o país não vai parar”, disse o primeiro-ministro.

A greve dos motoristas de matérias perigosas entra este sábado no sexto dia. De manhã, segundo o noticiário das dez da manhã da SIC Notícias, reinava a calma em diversos postos de abastecimento onde se têm organizados piquetes de greve durante a semana, enquanto o abastecimento para o aeroporto tem sido efectuado.

Esta sexta-feira iniciou-se uma reunião entre o indicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) e o Governo que, assumindo o papel de mediação, procurou encontrar uma plataforma de entendimento entre este sindicato e a associação patronal do setor, a Antram. O Governo fez-se representar pelo ministro das Infraestrutras e da Habitação, Pedro Nuno Santos.

Após dez horas de reunião, na qual a Antram fez chegar um proposta ao Governo, o acordo entre as partes não foi alcançado, algo que foi confirmado pelas partes envolvidas.

 

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