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Greve no Metro de Lisboa esta quinta-feira pode provocar perturbações já hoje à noite

Na origem das paralisações está o protesto contra o congelamento salarial e a luta pela aplicação de todos os compromissos assumidos pelo Ministério do Ambiente e da Ação Climática, em que se inclui a prorrogação do Acordo de Empresa, pelo preenchimento imediato do quadro operacional e pelas progressões na carreira.
3 Novembro 2021, 18h16

Os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa cumprem na quinta-feira uma greve de 24 horas para contestar o congelamento salarial e para reivindicar progressões na carreira, prevendo-se constrangimentos no serviço a partir das 23h de hoje. O arranque da greve contará com a presença de Isabel Camarinha, secretária-geral da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses — Intersindical Nacional (CGTP-IN).

Esta paralisação vai ocorrer dois dias depois da realização de uma nova paralisação parcial, que decorreu entre as 05:00 e as 09:30 de terça-feira, tendo nesse dia o serviço começado cerca das 10:00.

https://jornaleconomico.pt/noticias/carlos-moedas-sobre-greve-do-metro-no-arranque-da-web-summit-a-culpa-e-de-quem-nao-se-entendeu-803265

Numa nota publicada na sua página da internet, o ML indica que para quinta-feira “está agendada uma greve de 24 horas para a generalidade dos trabalhadores, pelo que se prevê que o serviço de transporte encerre a partir das 23:00” de hoje e “reabra às 06:30 de sexta-feira”.

“Caso sejam decretados os serviços mínimos com circulação de comboios, a empresa avaliará se terá condições operacionais para reabrir o serviço entre as 00:00 e as 01:01 de dia 05 de novembro (sexta-feira)”, ressalva o ML, prevendo que “o serviço de transporte seja afetado nos períodos determinados por estas greves”.

Na origem das paralisações está o protesto contra o congelamento salarial e a luta pela aplicação de todos os compromissos assumidos pelo Ministério do Ambiente e da Ação Climática, em que se inclui a prorrogação do Acordo de Empresa, pelo preenchimento imediato do quadro operacional e pelas progressões na carreira.

Os trabalhadores do Metro cumpriram em 26 e 28 de outubro duas greves parciais que, segundo a FECTRANS, tiveram uma adesão elevada. Segundo a transportadora, no dia 26 a paralisação teve uma adesão de 42,62% e no dia 28 de 45,37%.

Na semana passada, a transportadora referiu em comunicado que se encontra “recetiva à discussão das propostas apresentadas pelas entidades sindicais, sendo as mesmas objeto de negociação”.

Os trabalhadores realizaram greves parciais ao serviço em maio e junho, tendo em conta as mesmas reivindicações apresentadas para a nova paralisação.

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