O Grupo Auchan vai passar, a partir de hoje, dia 12 de setembro, a ter uma marca única, abandonando a anterior insígnia Jumbo, conhecida há várias décadas dos consumidores portugueses.
O grupo que está presente em Portugal há mais de 50 anos, tendo sido um dos pioneiros da área da grande distribuição no mercado nacional com a histórica marca Pão d’Açúcar.
Segundo o grupo francês de distribuição, “esta alteração vem reforçar o compromisso da empresa com Portugal, representando um investimento adicional no país de 90 milhões de euros, dividido em processo de lançamento da marca e na abertura de novas lojas”.
“Esta alteração está em linha com o nosso compromisso enquanto marca militante responsável e empenhada naquilo que é ‘bom, são e local’. Simultaneamente, é mais um passo no sentido de respondermos às necessidades dos consumidores atuais com uma marca mais jovem, mais adaptada aos novos perfis e aos nossos valores de abertura, confiança e excelência”, assinalou Pedro Cid, CEO da Auchan Retail Portugal.
Em conversa com jornalistas durante a presente semana, este responsável adiantou que o grupo investiu cerca de 400 milhões de euros em Portugal, dos quais 90 milhões de euros em 2018 e 2019 para reformulação de lojas existentes e abertura de novas lojas.
A prioridade da Auchan no mercado nacional vai para completar a cobertura da rede de lojas de proximidade – com a insígnia ‘My Auchan’ – na área da Grande Lisboa, onde o grupo francês já tem 30 lojas.
A meta é chegar a 80, 90 lojas na região da capital, sem prazo definido para ser concretizado.
Também sem prazo, por conseguinte, é a intenção de o grupo partir para a entrada na região do Porto segundo o CEO da Auchan Retail Portugal.
“Esta estratégia não tem nada a ver com a Mercadona, já a tínhamos começado cá dentro há cerca de um ano e meio. A Mercadona é um formato que conhecemos de Espanha, um modelo muito bem montado, com custos reduzidos, um modelo muito interessante, mas questionamo-nos sobre o que nos pode trazer ao mercado”, alerta Pedro Cid.
Questionado sobre a preocupação da Auchan com a entrada da Mercadona do mercado nacional da grande distribuição, o CEO do grupo francês desvalorizou esse tema, dizendo que “estamos com uma preocupação com a Mercadona, como estamos preocupados com outros operadores do setor, como o Continente. o Lidl, o Aldi ou o Pingo Doce”.
“O nosso atual plano de expansão e desenvolvimento não tem nada a ver com a Mercadona, zero”, assegurou Pedro Cid.
Neste momento, a cadeia francesa de distribuição, que hasteia hoje, dia 12 de setembro, a bandeira da marca única na sua loja do centro comercial Alegro, em Alfragide, Lisboa ( a segunda maior do grupo, a seguir à de Almada), garante que 88% das compras de produtos são feitas produtores nacionais, trabalhando com 160 a 170 fornecedores locais.
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