O grupo Casa, conhecido pelas lojas de mobiliário e decoração e com espaços comerciais em Portugal, anunciou na quarta-feira que irá entrar com pedido de proteção contra falência no Tribunal Empresarial de Turnhout, na Bélgica.
Depois da decisão do grupo Casa, foram encerradas 63 lojas no centro de distribuição e na sede da Olen, o que se traduziu numa perda de 544 empregos.
A Casa International tem enfrentado sérias dificuldades financeiras há vários meses e não terá conseguido encontrar os fundos necessários para garantir a recuperação financeira.
“Foram procuradas soluções até o último minuto, mas nenhum financiador externo ou parte estratégica quis comprometer-se”, disse a gerência da empresa à imprensa belga. Apesar da recuperação iniciada em outubro de 2024 e do encerramento ou venda de 46 lojas no exterior, os esforços não foram suficientes para estabilizar a marca.
Já enfraquecida pela crise pós-Covid e pela inflação, a marca também ficou para trás no digital e não conseguiu destacar-se de concorrentes como Ikea, Hema e Flying Tiger. Além disso, a Casa também não conseguiu resistir à concorrência online e de baixo custo como Action e Temu.
Apesar dos despedimentos, os trabalhadores não vão ficar desprotegidos, de acordo com algumas informações fornecidas pela imprensa do país. O governo belga, as autoridades regionais e parceiros sociais, “vão fazer todo o possível para apoiar os trabalhadores afetados”.
No entanto, nem todas as lojas vão encerrar. No Luxemburgo, o grupo Casa opera em vários pontos de venda em Strassen, Esch-sur-Alzette, Bettembourg, Foetz, Pommerloch, Huldange, Mersch e Sandweiler. “Essas lojas permanecerão abertas”, disse a empresa.
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