Um grupo de administradores que integraram a equipa de Faria de Oliveira na administração da Caixa Geral de Depósitos (CGD), entre 2008 e 2010, vão avançar com uma participação à Comissão do Mercado dos Valores Mobiliários (CMVM) contra a auditora EY, notícia o jornal “Expresso”.
Segundo o antigo administrador que lidera o processo de denúncia ao regulador, o fundamento prende-se com “inconsistências, incoerências e erros detetados no relatório feito pela EY aos de gestão da CGD”. Este ex-administrador do banco público defende que “a auditoria da EY está repleta de incorreções e inverdades relativas à correspondência entre normas regulamentares e normas internas da Caixa aplicadas à época”.
Os ex-administradores que participam na denúncia contra a EY pretendem ser ressarcidos por danos patrimoniais e/ou morais (reputacionais), o que poderá vir a acontecer se a CMVM não arquivar a queixa. Neste ponto, destacam que a EY referiu que “não houve consistência com regulamentação que foi posterior ao mandado em causa” e que fez análises contraditórias, nomeadamente quando disse “em relação à mesma operação que o parecer de risco foi condicionado para dizer mais à frente que não existia”.
O “Expresso” não apurou se todos os administradores que integraram a equipa de Faria de Oliveira vão participar neste processo, mas o semanário referiu que “a probabilidade de que todos possam fazer parte é grande”.
A equipa de administração da CGD, liderada por Faria de Oliveira, era composta por Francisco Bandeira, Jorge Tomé, Pedro Cardoso, Norberto Rosa, Rodolfo Lavrador e José Araújo e Silva.
https://jornaleconomico.pt/noticias/relatorio-da-ey-perdas-acumuladas-de-1-647-milhoes-em-186-operacoes-de-credito-406276
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