Para reforçar o crescimento orgânico, em 2019, o Grupo Jerónimo Martins prevê investir entre 700 e 750 milhões de euros, para a expansão das cadeias Biedronka, Hebe, Pingo Doce e Ara; para o ‘upgrade’ contínuo das lojas existentes e para a melhoria da infraestrutura operacional e logística nos três mercados onde o grupo opera.
Apesar de prever um abrandamento do crescimento económico em Portugal, o Grupo Jerónimo Martins antecipa “um padrão estável no consumo alimentar”.
“O Pingo Doce e o Recheio continuarão focados em ganhar quota de mercado e em manter-se como a primeira escolha dos respectivos consumidores e clientes. A nossa insígnia de supermercados deverá manter o ritmo de expansão de lojas, continuando também a investir no programa de remodelações. A experiência de compra melhorada em conjunto com a dinâmica promocional e a oferta enriquecida, incluindo na marca própria, com produtos comprados localmente, permanecerão centrais à estratégia”, explica o comunicado de apresentação de resultados do grupo referentes ao exercício de 2018.
Para a Polónia, espera um ano de 2019 com “a manutenção de um bom desempenho económico”
“A Biedronka está bem preparada para continuar a adaptar-se à implementação progressiva da proibição de abrir as lojas ao domingo, com o crescimento das vendas LFL [‘like-for-like’, ou seja, em bases equiparáveis] de 2019 a ter, no entanto, de refletir os efeitos de menos 13 dias de vendas e também da inflação no cabaz, que se espera que se mantenha muito baixa”, adianta o referido comunicado.
A Jerónimo Martins assegura que “a companhia está permanentemente a melhorar a qualidade, o ‘mix’ e a penetração da sua rede de lojas”.
“Com base no bom desempenho das suas lojas de menor dimensão, a Biedronka irá acrescentar cerca de 50 novas localizações destas unidades mais pequenas às cerca de 100 aberturas (cerca de 60 adições líquidas) previstas no seu formato mais comum”, revela o grupo liderado por Pedro Soares dos Santos.
Por seu turno, “a Hebe continuará a enfrentar com assertividade o impacto da proibição de abertura ao domingo, prosseguindo a expansão da sua rede de lojas (cerca de 50 novas lojas) e a melhoria da sua rentabilidade”.
“Na Colômbia, o ambiente de consumo deverá ser positivo, apesar de alguma volatilidade de curto prazo na confiança do consumidor”, prevê a Jerónimo Martins.
“A Ara continuará a prioridade à expansão da sua infraestrutura física, mantendo o ritmo de aberturas, enquanto se prepara para inaugurar dois centros de distribuição, no final de 2019. A companhia continuará também a trabalhar nas vendas e nas variáveis-chave de rentabilidade para reduzir as perdas geradas ao nível de EBITDA”, assegura o grupo distribuidor português.
A Jerónimo Martins espera, assim, que “o foco na rentabilidade continue a dar frutos, tanto nos negócios estabelecidos como nos mais recentes”, adiantando que, ao nível do EBITDA, “a Hebe deverá atingir o ‘breakeven’ e a Ara deverá registar uma redução de 20%-25% das perdas geradas em relação a 2018, a taxa de câmbio constante”.
Em 2018, o programa de investimento do Grupo Jerónimo Martins atingiu 658 milhões de euros, dos quais 41% foram destinados à expansão, com novas lojas e centros de distribuição. O restante foi alocado a projetos de remodelação de lojas e centros de distribuição, bem como à normal manutenção das operações.
“Na Biedronka, o programa de investimento atingiu os 372 milhões de euros, distribuindo-se pela abertura de 122 lojas (77 adições líquidas), 230 remodelações e trabalhos de melhoria da infraestrutura logística”, revela o Grupo Jerónimo Martins.
Entretanto, “a Hebe acelerou o ritmo de abertura de lojas, inaugurando 51 novas localizações durante o ano”.
Em Portugal, o Pingo Doce investiu 90 milhões de euros, em três áreas: 10 novas lojas, oito das quais sob o conceito de conveniência Pingo Doce & Go; 29 remodelações profundas; e 21 projetos de remodelação mais ligeira.
“Na Colômbia, a Ara investiu 118 milhões de euros, abrindo 143 lojas ao longo do asno. À medida que a companhia evolui no conhecimento do mercado, conseguiu reduzir o investimento por loja sem comprometer o desempenho das mesmas”, garante a Jerónimo Martins.
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