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Grupo Mello Saúde e Luz Saúde deverão ‘cortar’ com ADSE a partir de abril

O Expresso apurou que José de Mello Saúde e a Luz Saúde deverão suspender a convenção com o subsistema de saúde dos funcionários público. Em causa estará a exigência da ADSE, no final do ano passado, em pedir a devolução de” 38 milhões de euros de despesas que os privados terão faturado a mais.
6 Fevereiro 2019, 18h24

As empresas José de Mello Saúde e a Luz Saúde deverão suspender a convenção com o subsistema de saúde dos funcionários públicos, a ADSE, a partir de abril, apurou o Expresso, esta quarta-feira.

O jornal noticia ainda que os tratamentos que estão em curso, assim como as consultas e ou cirurgias que já têm data marcada serão cobradas ao abrigo do ADSE. Mas, a partir de abril, os cuidados de saúde prestados pelas unidades que são geridas pela José de Mello Saúde e pela Luz Saúde serão pagos pelos beneficiários da ADSE, sendo que, depois, poderão pedir o respetivo reembolso.

Em causa estará a exigência da ADSE, no final do ano passado, em pedir a devolução de” 38 milhões de euros de despesas que os privados terão faturado a mais”, lê-se na publicação. Então, o presidente da Associação Portuguesa de Hospitalização Privada, Óscar Gaspar, disse que os associados ” encararam este pedido como “uma afronta”.

O Expresso apurou ainda que o Grupo Hospitalar Particular do Algarve e o Grupo Trofa Saúde também deverão adotar a mesma decisão. Uma fonte revelou ao jornal que “infelizmente não resta outra alternativa face à intransigência da ADSE”.

Esta decisão de cortar romper com a ADSE deverá ser tomada individualmente por cada um destes grupos.

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