O grupo Nestlé reportou um lucro líquido estável nos 5,8 mil milhões de euros. A margem de lucro líquido aumentou 30 pontos base para 12,5%. O lucro por ação aumentou 1,8% para 2,25 euros. Em moeda constante, o lucro subjacente por ação aumentou 3,3%, para 2,61 euros. “Este aumento foi principalmente o resultado do crescimento orgânico positivo e da melhoria do negócio subjacente”. O cash-flow gerado pelas operações aumentou para 8,43 mil milhões de euros, contra os 7,4 mil milhões do mesmo período do ano passado.
O grupo suíço diz em comunicado que observou um crescimento orgânico de 2,1% no primeiro semestre de 2024 relativamente ao mesmo período de 2023 e de 2,2% no segundo trimestre, “melhorando em todas as zonas geográficas e categorias de produto”, refere em comunicado. As vendas totais reportadas foram de 45 mil milhões de francos suíços (46,8 mil milhões de euros) menos 2,7%, com impacto do câmbio.
A margem de lucro operacional subjacente (UTOP) aumentou 30 pontos base para 17,4% e a margem de lucro operacional comercial (TOP) aumentou 50 pontos base para 16,4%. O lucro subjacente por ação aumentou 3,3% em moeda constante. Já o fluxo de caixa livre aumentou seis mil milhões para se fixar nos 4,6 mil milhões de euros.
Quanto às perspetivas para o ano de 2024, o relatório indica que “esperamos um crescimento orgânico das vendas de pelo menos 3%”. Espera-se que o lucro subjacente por ação em moeda constante aumente a uma taxa inferior aos 10%. Mark Schneider, CEO da Nestlé, comentou, citado pelo comunicado, que “o crescimento interno real e positivo está de regresso, com um melhor volume e crescimento do mix em todo o Grupo no segundo trimestre”. Mas “consideramos prudente ajustar a nossa orientação para o ano, com o crescimento orgânico das vendas agora esperado de pelo menos 3%.”
O lucro operacional comercial subjacente diminuiu 0,8%, para 8,12 mil milhões de euros. A margem de lucro operacional comercial aumentou para 17,4%, uma melhoria de 30 pontos base. A margem de lucro bruto aumentou 160 pontos base para 47,2%, “impulsionada pelos preço e otimização de portfólio”.
Os custos de distribuição como percentagem das vendas diminuíram 10 pontos base para 8,5%, principalmente “como resultado de menores custos de frete e energia”. As despesas com publicidade e marketing representaram 8,1% das vendas, um aumento de 100 base. Como resultado, o lucro operacional comercial aumentou 0,6%, para 7,7 mil milhões de euros. A margem de lucro operacional comercial aumentou para 16,4%, uma melhoria de 50 pontos base.
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