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Grupo Nestlé mantém lucros estáveis no primeiro semestre

Os lucros somaram 5,8 mil milhões de euros, num quadro em que as vendas totais desceram ligeiramente para os 46,8 mil milhões de euros.
Nestlé
25 Julho 2024, 10h27

O grupo Nestlé reportou um lucro líquido estável nos 5,8 mil milhões de euros. A margem de lucro líquido aumentou 30 pontos base para 12,5%. O lucro por ação aumentou 1,8% para 2,25 euros. Em moeda constante, o lucro subjacente por ação aumentou 3,3%, para 2,61 euros. “Este aumento foi principalmente o resultado do crescimento orgânico positivo e da melhoria do negócio subjacente”. O cash-flow gerado pelas operações aumentou para 8,43 mil milhões de euros, contra os 7,4 mil milhões do mesmo período do ano passado.

O grupo suíço diz em comunicado que observou um crescimento orgânico de 2,1% no primeiro semestre de 2024 relativamente ao mesmo período de 2023 e de 2,2% no segundo trimestre, “melhorando em todas as zonas geográficas e categorias de produto”, refere em comunicado. As vendas totais reportadas foram de 45 mil milhões de francos suíços (46,8 mil milhões de euros) menos 2,7%, com impacto do câmbio.

A margem de lucro operacional subjacente (UTOP) aumentou 30 pontos base para 17,4% e a margem de lucro operacional comercial (TOP) aumentou 50 pontos base para 16,4%. O lucro subjacente por ação aumentou 3,3% em moeda constante. Já o fluxo de caixa livre aumentou seis mil milhões para se fixar nos 4,6 mil milhões de euros.

Quanto às perspetivas para o ano de 2024, o relatório indica que “esperamos um crescimento orgânico das vendas de pelo menos 3%”. Espera-se que o lucro subjacente por ação em moeda constante aumente a uma taxa inferior aos 10%. Mark Schneider, CEO da Nestlé, comentou, citado pelo comunicado, que “o crescimento interno real e positivo está de regresso, com um melhor volume e crescimento do mix em todo o Grupo no segundo trimestre”. Mas “consideramos prudente ajustar a nossa orientação para o ano, com o crescimento orgânico das vendas agora esperado de pelo menos 3%.”

O lucro operacional comercial subjacente diminuiu 0,8%, para 8,12 mil milhões de euros. A margem de lucro operacional comercial aumentou para 17,4%, uma melhoria de 30 pontos base. A margem de lucro bruto aumentou 160 pontos base para 47,2%, “impulsionada pelos preço e otimização de portfólio”.

Os custos de distribuição como percentagem das vendas diminuíram 10 pontos base para 8,5%, principalmente “como resultado de menores custos de frete e energia”. As despesas com publicidade e marketing representaram 8,1% das vendas, um aumento de 100 base. Como resultado, o lucro operacional comercial aumentou 0,6%, para 7,7 mil milhões de euros. A margem de lucro operacional comercial aumentou para 16,4%, uma melhoria de 50 pontos base.

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