[weglot_switcher]

Grupo OLX diz que evitou a emissão de 900 mil toneladas de CO2 em 2019

O relatório abrange 17 dos principais mercados do Grupo OLX, incluindo Portugal, cada um com diferentes plataformas pertencentes a este universo,
10 Fevereiro 2020, 19h32

O Grupo OLX reclama que é responsável por evitar a emissão de 900 mil toneladas de CO2 (dióxido de carbono) ao ter promovido a transação de 37 milhões de itens em segunda mão nas suas plataformas em 2019, nos portais OLX, Imovirtual e Standvirtual.

Esta é a principal conclusão de um relatório especial divulgado pelo grupo que reivindica a liderança mundial de anúncios classificados com o objetivo de mostrar o impacto positivo do negócio para o ambiente e respetivo contributo para a ‘economia circular’.

Para assinalar o Dia Mundial da Economia Circular, celebrado na passada sexta-feira, dia 7 de fevereiro, e como parte do movimento ‘economia circular’, o Grupo OLX apresentou este relatório que detalha a poupança ambiental conseguida pelos utilizadores que optam por comprar produtos em segunda mão ao invés de novos.

“Sempre que um item usado é transacionado nas plataformas do Grupo OLX interrompe ou atrasa a produção de uma nova versão desse mesmo produto, o que ajuda a preservar recursos escassos e a reduzir o nível de emissões nocivas de CO2 (dióxido de carbono). Além das evidentes mais-valias ambientais, este processo contribui diretamente para estimular o crescimento de uma ‘economia circular’ caracterizada por modelos de comportamento mais sustentáveis por parte dos consumidores ao escolherem reutilizar produtos ao invés de os descartarem”, destaca um comunicado da OLX.

De acordo com esta nota, o documento em causa especifica ainda a quantidade de materiais, energia, água e emissões de CO2 que foram preservadas ou evitadas como resultado da transação de produtos em segunda mão nas plataformas do Grupo OLX a nível global.

“Este é o primeiro de uma série de relatórios que a multinacional de anúncios classificados pretende divulgar com foco nas transações das categorias de tecnologia e moda durante o ano passado. No entanto, mais para o final de 2020, também serão apresentados outros relatórios sobre outras categorias disponíveis no OLX”, garante a empresa.

Entre as principais conclusões deste estudo, destaca-se que, em 2019, “os utilizadores que optaram por comprar produtos nas plataformas do Grupo OLX pouparam o ambiente na medida em que mais de 20 milhões de ‘smartphones’ em segunda mão foram transacionados poupando 3,8 milhões de quilos de materiais”, “2,1 milhões de GJ-eq de energia”; “2,4 milhões de metros cúbicos de água; 150 mil toneladas de CO2-eq (equivalente a dióxido de carbono)”; “mais de 2,9 milhões de portáteis em segunda mão foram transacionados poupando, 4,6 milhões de quilos de materiais”; “11,9 milhões de GJ-eq de energia, 21,7 milhões de metros cúbicos de água, 735 mil toneladas de CO2-eq (equivalente a dióxido de carbono)”; “mais de um milhão de ‘tablets’ em segunda mão foram transacionados poupando, 760 mil quilos de materiais, 384.000 GJ-eq de energia, 428.000 metros cúbicos de água e 27.000 toneladas de CO2-eq (equivalente a dióxido de carbono); mais de 13,4 milhões de itens de moda em segunda mão foram transacionados poupando 617.000 GJ-eq de energia, 3,1 milhões de metros cúbicos de água e 53 mil toneladas de CO2-eq (equivalente a dióxido de carbono)”.

“Este relatório demonstra não apenas o impacto ambiental positivo que têm os anúncios classificados ‘online’, mas transmite igualmente à generalidade da população e às empresas uma perspetiva fundamentada e eficaz de reduzir a sua própria pegada ecológica. Por fim, o documento enaltece o tremendo impacto económico que significa este modelo de negócio: uma ‘economia circular’ mantém dinheiro na comunidade local, beneficiando indivíduos e pequenas empresas”, destaca o referido comunicado.

Giancarlo Bonsel, CEO do Grupo OLX em Portugal, explica que “este documento apresenta conclusões que reforçam o posicionamento assumido pelo Grupo OLX ao longo dos últimos anos a nível internacional e que é uma das apostas para o mercado nacional em 2020″.

“Ao incentivarmos uma cultura de reutilização estamos diretamente a aumentar o tempo médio de vida dos produtos e a reduzir substancialmente o desperdício de materiais tão nocivos para o meio ambiente. E, para além disso, os números ainda mostram que o consumo mais consciente também ajuda a estimular a economia local e a valorizar os recursos locais. Por tudo isto, o Grupo OLX Portugal desenvolverá este ano algumas ações no sentido de afirmar este modelo de comportamento junto dos portugueses e esperamos que muitas pessoas se possam juntar a este ‘movimento’”, prevê este responsável.

O relatório abrange 17 dos principais mercados do Grupo OLX, cada um com diferentes plataformas pertencentes a este universo, tais como Bulgária, Colômbia, Egito, Indonésia, Índia, Polónia, Portugal, Roménia, Rússia, Emirados Árabes Unidos, Estados Unidos da América, Ucrânia, Cazaquistão, Perú, Equador, Líbano e Paquistão.

A pesquisa para o relatório foi encomendada pelo Grupo OLX à Bloom Amsterdam e Rebel Group nos Países Baixos.

 

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.