O Pestana Hotel Group (PHG) apresentou prejuízos de 32 milhões de euros em 2020 provocados pelos efeitos da pandemia de Covid-19. Na conferência de imprensa realizada esta quarta-feira, 26 de maio, José Theotónio, CEO do PHG, realçou que “2020 tinha tudo para ser mais um ano fantástico”, mas a chegada do vírus a Portugal no mês de março acabou por levar ao encerramento de todas as unidades hoteleiras.
Depois de ter verificado um resultado global positivo de 80 milhões de euros em 2019, a pandemia provocou uma quebra de 57% no volume de negócios em relação ao ano anterior, tendo ainda verificado uma perda de 75% das receitas no segmento da hotelaria, apesar de janeiro e fevereiro terem tido os melhores registos “de todos os anos”, de acordo com o CEO.
No entanto, o PHG acabou por verificar um EBITDA positivo de 33,7 milhões de euros, suportado pelo segmento do imobiliário, que registou um crescimento de quase 12% e proveitos totais acima dos 54 milhões de euros. Com a chegada da pandemia, que atingiu o sector da hotelaria, o Grupo Pestana acabou por levar a cabo uma política de não renovação de contratos a prazo por parte dos funcionários, mas também a algumas saídas voluntárias.
José Theotónio referiu que desde o início da crise e até ao dia de hoje verificou-se a saída “de cerca de 900 pessoas”, das quais “600 eram contratos que não foram renovados”, existindo ainda “cerca de 300 pessoas que saíram voluntariamente”.
Tagus Park – Edifício Tecnologia 4.1
Avenida Professor Doutor Cavaco Silva, nº 71 a 74
2740-122 – Porto Salvo, Portugal
online@medianove.com