Grupo Valverde começa a gerir Palácio de Seteais

O grupo Valverde começou a gerir o Palácio de Seteais, em Sintra, a 1 de janeiro de 2024 e compromete-se a investir mais de 20 milhões de euros nos próximos 30 anos. Depois de ter ganhado o primeiro concurso público do hotel que era explorado há quase 70 anos pelos Tivoli, a empresa do Valverde Lisboa Hotel & Garden tem a concessão do espaço desde a semana passada.

“O grupo Valverde vai investir de forma continuada, todos os anos, por forma a permitir que a requalificação seja evolutiva no tempo e capaz de acompanhar a evolução das exigências cada vez mais sofisticadas dos seus clientes” e está “empenhado em dar continuidade ao trabalho que foi feito nos últimos 68 anos”, garante a nova concessionária esta terça-feira.

O grupo que detém o Valverde Lisboa Hotel & Garden, na Avenida da Liberdade, o Valverde Santar Hotel & Spa, em Viseu, e o Condes de Azevedo Palace, no Porto, foi o vencedor do primeiro concurso público internacional para a concessão da operação hoteleira, que captou oito propostas vinculativas.

O grupo Pestana, a Sonae Capital, a Visabeira, The Yeatman e os donos da rede Tivoli (Minor) eram os interessados, de acordo com o “Jornal de Negócios”. No entanto, a vencedora foi a empresa de Pedro Mendes Leal, pelo que pagará uma renda de 18,49 milhões de euros em 30 anos, como avanço o jornal “Eco”.

O palácio – construído no século XVIII para o cônsul holandês, Daniel Gildemeester, é propriedade do Estado e o processo foi da iniciativa e gestão da sociedade concedente, a Parques de Sintra. O espaço estava nas mãos da rede Tivoli – a marca de hotéis que era do Grupo Espírito Santo e foi vendida à Minor – desde 1955.

O hotel chama-se agora Valverde Sintra Palácio de Seteais, Além da renda de 616 mil euros por ano, o investimento na manutenção será de cerca de 22 milhões de euros ao longo das três dezenas de anos. “Terá como principal foco a conservação e valorização do edifício e dos jardins, programa que será implementado de imediato e manter-se-á ininterrupto até ao último ano da concessão”, segundo a Valverde.