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Grupo Wagner acusa Putin de ter premido “gatilho da guerra civil”

“A vida de um ou dois traidores foi colocada acima de 25 mil heróis. Quem é o mau neste conflito já é óbvio. A vitória será do Wagner”, adiantam na rede Telegram, meio de comunicação usado pela Rússia durante a guerra.
24 Junho 2023, 09h53

O grupo Wagner já reagiu às palavras do presidente Vladimir Putin, assumindo que este foi o responsável pela guerra civil que agora se inicia com a tomada da cidade de Rostov e do aeródromo.

“O gatilho da guerra civil foi premido por Putin. Em vez de mandar um ou dois degenerados para a reforma, deu a ordem para neutralizar a unidade mais pronta para o combate na Rússia”, escreveu o grupo paramilitar na rede social Telegram.

“A vida de um ou dois traidores foi colocada acima de 25 mil heróis. Quem é o mau neste conflito já é óbvio. A vitória será do Wagner”, adiantam.

Também através da rede social, o grupo paramilitar liderado por Prigozhin deixou um aviso a Putin depois das suas acusações de traição. “Putin fez a escolha errada. Tanto pior para ele. Em breve teremos um novo presidente”, lançou.

Esta manhã, Vladimir Putin acusou o grupo Wagner de traição e de serem desertores da pátria. Em resposta à “traição”, o presidente russo assume uma clara “punhalada” do grupo paramilitar em relação à pátria e tropas russas.

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