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GS1 trava perda fiscal anual de 100 milhões com contrabando de tabaco

A organização que trouxe o código de barras ao nosso país há mais de 30 anos, associou-se à Casa da Moeda para introduzir um processo quase infalível de codificação e rastreabilidade dos maços de tabaco.
19 Outubro 2019, 08h00

Está estimado pelas autoridades oficiais que o contrabando de tabaco, com incidência particular nas zonas fronteiriças e na produção de tabaco em fábricas ilegais, corresponde a uma perda anual de cerca de 100 milhões de euros de receitas fiscais em Portugal. Com o objetivo de travar essa fuga, a instituição GS1 Portugal, em associação com a INCM – Imprensa Nacional Casa da Moeda colocou em marcha, desde 20 de maio passado, um novo processo de codificação das estampilhas dos maços de tabaco, que permite um minucioso processo de rastreabilidade do produto em qualquer uma das fases do processo até chegar ao consumidor final. Esta iniciativa integra-se num projeto global FIT – Fight Illicit Trade, que também abrange outras áreas, como o tráfego ilegal de armas.

As novas estampilhas especiais para tabaco, além de serem invioláveis, mudaram de cor, de verde para rosa, e também aumentaram de preço. O processo obrigou todas as empresas participantes na cadeia de abastecimento de tabaco a introduzir novas tecnologias e novos procedimentos (obrigatórios) que lhes permitirão acompanhar e relatar os produtos, permitindo a leitura de códigos 2D, alfanuméricos; recolher eletronicamente os dados gravados; e efetuar o armazenamento de dados para fornecer todas as informações necessárias.

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