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“Há enfermeiros com contratos não-Covid que já começaram a ser despedidos”, aponta sindicato

Segundo o SINDEPOR os enfermeiros que estão a ser despedidos trabalharam no combate à pandemia e continuam a ser “necessários para responder aos tratamentos de outras doenças”.
24 Março 2021, 10h21

O Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal (SINDEPOR) condenou esta quarta-feira, 24 de março, os despedimentos de enfermeiros que estão a ser feitos no Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia.

“O SINDEPOR tem conhecimento que, no Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, há enfermeiros com contratos não-Covid que já começaram a ser despedidos. Trata-se de enfermeiros que trabalharam no combate à pandemia e que, mesmo num cenário de abrandamento da mesma, continuam a ser necessários para responder aos tratamentos de outras doenças”, sublinha o sindicado em comunicado.

Tendo em conta a situação no Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia, o SINDEPOR “denuncia a situação e não aceita a transformação de “heróis” em meros dispositivos descartáveis”.

Carlos Ramalho, presidente do SINDEPOR, alerta que “no Centro Hospitalar Gaia/Espinho temos um universo de cem enfermeiros com contratos precários que podem vir a ser dispensados”.

“Até se está a prever a possibilidade de contratar enfermeiros estrangeiros, quando estes enfermeiros portugueses, que estão a trabalhar, podem vir a ser dispensados porque o seu contrato simplesmente prevê essa possibilidade”, garantiu Carlos Ramalho.  “Não faz sentido nenhum, é uma contradição”, conclui.

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