O ano de 2022 foi difícil para os mercados, com os ativos de risco a sofrerem fortes perdas às quais a Casa de Investimentos não conseguiu escapar. Ao não estar investida no sector da energia, acabou por não beneficiar dos seus ganhos, registando mesmo o pior desempenho desde a sua criação. A estratégia de longo prazo afasta-a de uma indústria que está na linha da frente dos critérios ESG (ambiental, social e governance), um selo que, diz a CEO da gestora, Emília Vieira, é “muito mais de marketing do que de substância”.
Esta foi a mensagem transmitida aos clientes que foram no sábado passado à assembleia-geral durante a qual a Casa de Investimentos prestou contas sobre a gestão feita em 2022, bem como pelos retornos obtidos, naquele que foi um ano de grande volatilidade e de perdas significativas para os investidores nos mercados acionistas. A carteira da gestora desvalorizou 25,6%. “Foi um ano muito difícil para os nossos clientes, mas também para a Casa de Investimentos”, disse a sua fundadora perante uma plateia composta por algumas dezenas dos cerca de 4.000 clientes, que se apressou a questionar algumas das decisões tomadas.
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