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“Há muito mais marketing do que substância” nos critérios ESG

Emília Vieira, CEO da Casa de Investimentos, garante que está atenta ao tema da sustentabilidade quando escolhe as empresas onde investe. Diz, contudo, que é preciso apostar nas que cumprem critérios ESG, mas que adicionem valor.
3 Março 2023, 12h00

O ano de 2022 foi difícil para os mercados, com os ativos de risco a sofrerem fortes perdas às quais a Casa de Investimentos não conseguiu escapar. Ao não estar investida no sector da energia, acabou por não beneficiar dos seus ganhos, registando mesmo o pior desempenho desde a sua criação. A estratégia de longo prazo afasta-a de uma indústria que está na linha da frente dos critérios ESG (ambiental, social e governance), um selo que, diz a CEO da gestora, Emília Vieira, é “muito mais de marketing do que de substância”.

Esta foi a mensagem transmitida aos clientes que foram no sábado passado à assembleia-geral durante a qual a Casa de Investimentos prestou contas sobre a gestão feita em 2022, bem como pelos retornos obtidos, naquele que foi um ano de grande volatilidade e de perdas significativas para os investidores nos mercados acionistas. A carteira da gestora desvalorizou 25,6%. “Foi um ano muito difícil para os nossos clientes, mas também para a Casa de Investimentos”, disse a sua fundadora perante uma plateia composta por algumas dezenas dos cerca de 4.000 clientes, que se apressou a questionar algumas das decisões tomadas.

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