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Há quatro escolas portuguesas de formação de executivos entre as melhores do mundo

Católica-Lisbon, Nova SBE, Porto Business School e ISCTE Business School brilharam nos ‘rankings’ da formação executiva do ‘Financial Times’ em 2018. A escola da Palma de Cima lidera em Portugal e é 40ª no mundo.
19 Maio 2019, 08h00

A formação de executivos portuguesa continua a afirmar-se no mundo e a ganhar protagonismo a cada ano que passa. O cânone é o ranking do ‘Financial Times’. Em 2018, no último ranking do setor publicado pelo prestigiado jornal britânico brilharam, pela ordem que se segue, quatro escolas de formação de executivos nacionais: Católica Lisbon School of Business & Economics, Nova Business School of Economics, Porto Business School e ISCTE Business School.

A Católica Lisbon foi há mais de uma década a primeira escola portuguesa neste segmento da formação a brilhar além fronteiras, mantendo ainda hoje a liderança. Na edição de 2018 do ranking figura como a 40ª melhor do mundo.

O ranking global resulta da avaliação anual dos dois segmentos da formação executiva: programas abertos, onde qualquer candidato pode inscrever-se, e programas costumizados, também conhecidos por tailor made, isto é, feitos à medida das necessidades específicas das empresas que os solicitam. No que respeita  aos programas abertos, a Católica-Lisbon obteve o 42º lugar, e nos programas costumizados para empresas, o 50º. Em ambos, foi a escola portuguesa melhor classificada.

A Nova School of Business & Economics (Nova SBE) ascendeu em 2018 à 50ª posição do mundo, ocupando a 26ª posição na Europa. A escola, que este ano letivo mudou para o novo campus de Carcavelos, tem desenvolvido trabalho que lhe permite competir com as melhores do mundo, registando a 57ª posição nos programas abertos e a 62ª posição nos programas customizados.

“Os rankings são um elemento de avaliação do processo que fazemos com os executivos e com as empresas, trabalhando em conjunto com elas no seu processo de de­senvolvimento e crescimento. A presença contínua da Nova SBE reforça o nosso progresso e a nossa marca junto dos nossos pares globais e, principalmente, permite-nos estimular ainda mais o nosso mercado, no qual as necessidades de formação e desenvolvimento são muito significativas”, afirmou, na altura, Luís Rodrigues, CEO da Nova SBE Executive, conforme O Jornal Económico noticiou.

Na ocasião, o gestor considerou também que as empresas e os executivos portugueses têm de despertar para a necessidade crítica de investir no seu desenvolvimento, para poderem mostrar todo o seu potencial.

“Temos grandes qualidades e um potencial enorme, só temos de o trazer para o mercado”, frisou.

Em 2018, a Porto Business School, escola de negócios da Universidade do Porto, surge em 69ª na lista dos 80 melhores programas em regime aberto do mundo. Nos programas costumizados ocupou a 75ª posição.

Na ocasião, o dean da Porto Business School, Ramon O’Callaghan, que já foi condecorado com a Ordem de Mérito pelo Presidente da República pela sua contribuição para a sociedade portuguesa e impacto na gestão do tecido empresarial do país, afirmou: “Esta é mais uma evidência da qualidade e impacto do trabalho de­senvolvido pela escola, ao longo dos últimos 30 anos, desenvolvendo as competências necessárias para que indivíduos e organizações façam a mudança acontecer”.

O ano de 2018 destaca-se também pela entrada da formação de executivos do ISCTE nos rankings do ‘Financial Times’, depois de 2017 ter sido marcado pela estreia da business school nesses mesmos rankings e 2016 pela obtenção da mais prestigiada acreditação internacional.

A ISCTE Business School foi na lista do ano passado do ‘FT’ a segunda instituição que registou maior crescimento a nível mundial nos programas abertos, onde ocupou o 80º lugar.

O ranking mundial da formação executiva de 2018 tem nos lugares cimeiros escolas europeias. A líder é a espanhola IESE Business School (ver página 10), em segundo figura a suíça IMD ,e em terceiro a francesa INSEAD. A britânica London Business School é a quarta da lista. A primeira norte-americana a surgir no top mundial do ‘Financial Times’ ocupa a quinta posição e é a Harvard Business School.

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