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Hacker Rui Pinto terá entrado nos servidores do Real Madrid, Barcelona, Juventus, City, Benfica e FC Porto

Além dos clubes de futebol, o pirata informático terá acedido aos servidores de empresas de Isabel dos Santos, à Rede Nacional de Segurança Interna, escritórios de advogados e da IURD, avança a Sábado.
3 Outubro 2019, 11h14

O hacker Rui Pinto vai ser alvo de um novo processo judicial ‘explosivo’ e cujo o impacto e a dimensão nacional e internacional, serão muito maiores do que o primeiro. De acordo com a edição desta semana da revista “Sábado”, o português terá entrado nos sistemas informáticos de pelo menos mais 33 entidades.

Segundo a certidão extraída do inquérito no qual Rui Pinto foi recentemente acusado, os investigadores da Polícia Judiciária (PJ) encontraram indícios de que o pirata informático entrou nos servidores de alguns dos maiores clubes mundiais como o Real Madrid, o Barcelona, a Juventus, o Manchester City, o Benfica e o FC Porto, mas também de empresas de Isabel dos Santos, à Rede Nacional de Segurança Interna, escritórios de advogados e da IURD.

De acordo com a “Sábado”, a PJ terá encontrado mais de 500 potenciais vítimas do hacker português nos discos externos e computadores que foram apreendidos na sua residência na Hungria.

Recorde-se que Rui Pinto foi acusado pelo Ministério Público (MP) de um crime de extorsão na forma tentada 75 crimes de acesso ilegítimo, um crime de sabotagem informática, 70 crimes de violação de correspondência, sendo sete destes agravados, num total de 147 crimes.

No comunicado emitido a 19 de setembro, o Ministério Público acrescentou que Rui Pinto é o fundador do site “Football Leaks” criado em setembro de 2015 e “cujo conteúdo foi sendo alimentado com recurso a documentos obtidos através da já referida intromissão não autorizada em sistemas informáticos de diversas entidades nacionais e internacionais”.

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