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Hélder Rosalino indisponível para assumir o cargo de Secretário-Geral do Governo

O Governo diz que “a recusa do Banco de Portugal de continuar a pagar o salário de origem não impedia a poupança de recursos públicos, mas criou uma complexidade indesejável”.
Hélder Rosalino
Cristina Bernardo
30 Dezembro 2024, 20h31

Hélder Rosalino informou, esta segunda-feira, o Governo da sua indisponibilidade para assumir o cargo de Secretário-Geral do Governo e iniciar funções a partir de 1 de janeiro de 2025.

Em comunicado, o Governo esclareceu que “a solução encontrada permitia que Dr. Hélder Rosalino mantivesse o vencimento auferido há vários anos no Banco de Portugal, o qual foi por este definido. E permitiria ao Estado português, no seu conjunto, a poupança de um segundo salário, correspondente à tabela legal para o Secretário-Geral do Governo”.

“A recusa do Banco de Portugal de continuar a pagar o salário de origem não impedia a poupança de recursos públicos, mas criou uma complexidade indesejável”, acrescentou o Executivo.

Assim, o Governo “irá proximamente designar uma outra personalidade como Secretário-Geral, e o Banco de Portugal continuará a suportar o vencimento atual do Dr. Hélder Rosalino”.

O Governo alterou recentemente a lei, aprovando mudanças no decreto a 26 de dezembro, a poucos dias de Rosalino assumir o cargo, de forma a manter o salário superior a 15 mil euros, que recebia enquanto consultor do Banco de Portugal.

Foi na sexta-feira, que o gabinete do primeiro-ministro, Luís Montenegro, anunciou a nomeação do ex-administrador do Banco de Portugal Hélder Rosalino para Secretário-Geral do Governo.

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