Hélder Rosalino informou, esta segunda-feira, o Governo da sua indisponibilidade para assumir o cargo de Secretário-Geral do Governo e iniciar funções a partir de 1 de janeiro de 2025.
Em comunicado, o Governo esclareceu que “a solução encontrada permitia que Dr. Hélder Rosalino mantivesse o vencimento auferido há vários anos no Banco de Portugal, o qual foi por este definido. E permitiria ao Estado português, no seu conjunto, a poupança de um segundo salário, correspondente à tabela legal para o Secretário-Geral do Governo”.
“A recusa do Banco de Portugal de continuar a pagar o salário de origem não impedia a poupança de recursos públicos, mas criou uma complexidade indesejável”, acrescentou o Executivo.
Assim, o Governo “irá proximamente designar uma outra personalidade como Secretário-Geral, e o Banco de Portugal continuará a suportar o vencimento atual do Dr. Hélder Rosalino”.
O Governo alterou recentemente a lei, aprovando mudanças no decreto a 26 de dezembro, a poucos dias de Rosalino assumir o cargo, de forma a manter o salário superior a 15 mil euros, que recebia enquanto consultor do Banco de Portugal.
Foi na sexta-feira, que o gabinete do primeiro-ministro, Luís Montenegro, anunciou a nomeação do ex-administrador do Banco de Portugal Hélder Rosalino para Secretário-Geral do Governo.
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