Hooters entrega pedido de insolvência em tribunal no Texas

A Hooters of America, entidade que opera os restaurantes Hooters, anunciou a entrega de um pedido de insolvência num tribunal do Texas.

A operadora dos restaurantes confirmou que o Hooters vai ser vendido ao Buyer Group. “O Buyer Group é composto por dois franchisados ​​Hooters, que, coletivamente, possuem e operam mais de 30% dos locais franchisados ​​Hooters, incluindo 14 dos 30 restaurantes com maior volume”, refere a operadora dos restaurantes.

Este plano para recuperar a empresa deve durar entre 90 e 120 dias.

“Os restaurantes Hooters vieram para ficar. O anúncio feito esta terça-feira é um marco importante no esforço de se reforçar as fundações financeiras do Hooters para que se possa continuar a oferecer uma experiência de hospitalidade aos nossos hóspedes bem como a qualidade de comida que os nossos clientes e comunidades esperam de nós”, referiu o CEO do Hooters of America, Sal Melilli.

A operadora dos restaurantes referiu que os estabelecimentos vão continuar abertos enquanto decorre o processo de insolvência em tribunal.

“Como parte da transformação e do planeamento empresarial mais amplo da empresa, estamos a avaliar a pegada operacional da empresa como parte do seu processo de reestruturação financeira de modo a nos posicionarmos para investir os nossos recursos em ativos mais fortes no futuro”, referiu a operadora.

A Hooters of America esclarece que as operações de franchising, onde se incluem as localizadas fora dos Estados Unidos, não vão ser impactadas por este processo de insolvência que decorre num tribunal do Texas, pelo que estes restaurantes vão continuar a ser operados pelos respetivos franchisados.

O CEO da Hooters Inc. (fundadores do conceito Hooters), Neil Kiefer, disse que a empresa está empenhada “em fazer regressar a marca Hooters às suas raízes” e também em adotar um modelo de franchising que “maximize um crescimento sustentável e de longo prazo” da organização.

A empresa diz ainda que, para financiar as suas operações enquanto decorre o processo de insolvência, vai precisar que sejam aprovados, por alguns credores, 40 milhões de dólares, onde se incluem 35 milhões de euros de novo capital.