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“Hospital Amadora-Sintra tenta o 2 em 1 que nem Vidal Sassoon”, acusa Sindicato dos Médicos

O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) alerta que médicos de Urgência Interna do Hospital Fernando Fonseca estão a ser obrigados a garantir as equipas de reanimação. Tarefas, diz, que não são sobreponíveis. SIM garante que na hipótese de ocorrer algum problema será pedida responsabilidade por parte do conselho de administração.
1 Novembro 2018, 16h33

O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) alertou, nesta quarta-feira, 31 de Outubro, o conselho de administração do Hospital Fernando Fonseca para a existência de médicos de Urgência Interna que estão a ser  obrigados a garantir as equipas de reanimação. Tarefas, diz, que não são sobreponíveis. Em carta dirigida ao presidente do Hospital Amadora-Sintra, sindicato  diz que as tarefas da Urgência Interna são exclusivas e que, caso venha a ocorrer algum problema, serão pedias responsabilidades.

“O SIM tomou conhecimento de que dois médicos de Urgência Interna do Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca estão a ser instruídos/obrigados a garantir as equipas de reanimação”, alerta o sindicato, dando conta que nesta quarta-feira, 31 de outubro, foi dado conhecimento desta situação ao presidente do Hospital Fernando da Fonseca.

Na missiva dirigida a Francisco João Velez Roxo, o SIM alerta que “na hipótese de ocorrer algum problema, que ninguém deseja, é indubitável que será suscitada a responsabilidade por parte do Conselho de Administração bem como de todos os demais que, de algum modo, hajam comunicado, reiterado ou de outro modo corporizado as ordens/instruções/ obrigações em apreço”.

O SIM recorda que as tarefas da Urgência Interna são exclusivas, não sobreponíveis a quaisquer outras, razão, explica, por que não devem ser “perturbadas por acréscimo colossal de responsabilidades, como aqui se verifica”.

Isto mesmo, segundo o SIM, foi dado conhecimento nesta quarta-feira, 31 de Outubro, ao Conselho de Administração do Hospital Fernando da Fonseca na  carta assinada por Jorge Roque da Cunha, secretário geral do SIM.

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