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Hotelaria aposta em mão-de-obra de Cabo Verde e Filipinas

Para o presidente da Associação da Hotelaria de Portugal, Cabo Verde tem uma boa escola de hotelaria e turismo, enquanto as Filipinas são um país hispânico e de maioria católica, o que facilita a integração na cultura portuguesa.
10 Novembro 2021, 08h55

O presidente da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) defende que Cabo Verde e as Filipinas são a aposta do sector para a mão-de-obra que não encontram em território nacional. Ao jornal “Público”, Raul Martins sustenta que a associação está em contacto com o Governo para “criar fluxos de importação” com países que formam a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.

Para Raul Martins, Cabo Verde tem “uma boa escola de hotelaria e turismo” e que as pessoas querem trabalhar em Portugal. No caso específico das Filipinas, o presidente da AHP sustenta que “são hispânicos, e de uma maioria católica, o que lhes dá uma facilidade de integração na nossa cultura, e estamos em contacto com o Ministério do Trabalho para implementar essa circulação”.

O presidente da organização sustenta que o Brasil também é um país com boa mão-de-obra mas que a vacinação está a dificultar o processo. “As vacinas aceites para as pessoas virem trabalhar são as aprovadas pela Europa, e a maioria dos brasileiros foi vacinada com a vacina chinesa, que não está aprovada” na União Europeia.

O também presidente do Altis Hotels aponta em entrevista à publicação que o ano de 2023 pode vir a ser igual a 2019 em termos de turismo, sendo que o sector não deve repetir o erro de apostar na baixa de preços para atrair turistas.

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