A hotelaria em Portugal registou, em julho passado, uma taxa de ocupação (TO) que se fixou nos 81%, enquanto o preço médio por quarto ocupado (ARR) decresceu 1%, face ao mesmo mês do ano anterior, segundo os dados do AHP Tourism Monitors, ferramenta exclusiva de recolha de dados da hotelaria nacional trabalhados mensalmente pela AHP – Associação da Hotelaria de Portugal.
Em análise à operação hoteleira, no referido mês, Cristina Siza Vieira, CEO da AHP, afirma que “julho foi um mês um pouco atípico, com alguns destinos a sacrificar os preços para aumentar a taxa de ocupação, como foi o caso de Leiria/Fátima/Templários e Lisboa”.
No entanto, em seu entender, deve destacar-se que “destinos como Açores, Grande Porto, Aveiro e Algarve registaram, neste mês, uma ocupação acima dos 80%. Crescendo na taxa de ocupação sem sacrifício do preço”.
Ainda em matéria de TO, destaque para o crescimento expressivo neste indicador nos destinos Aveiro (mais 14,9 p.p.), Açores (mais 6,5 p.p.) e Minho (mais 6,2 p.p.). Em sentido contrário, os destinos Alentejo, que caiu 4,3 p.p., acompanhado pela Madeira, menos 4,2 p.p., e Beira Interior & Viseu, menos 3,3 p.p..
Já quanto ao ARR, este decresceu 1%, fixando-se nos 116 euros. Neste indicador, a destacar a quebra dos destinos Beira Interior & Viseu (menos 13%), Leiria/Fátima/Templários (menos 10%) e Lisboa (menos 6%).
O preço médio por quarto disponível (RevPar) fixou-se nos 93 euros, mais 0,1% face ao período homólogo. Os destinos turísticos com o RevPar mais elevado foram Algarve (136 euros), Estoril/Sintra (107 euros) e Lisboa (106 euros).
“Tanto no ARR, como no RevPar, há a salientar o crescimento de 9% e 6%, respetivamente, nas duas estrelas, e a quebra de 5% e 4%, respetivamente, nas cinco estrelas”, reforça a AHP, em comunicado.
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