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Hotelaria portuguesa manteve taxa de ocupação em 65% no último ano

Em 2023, o setor tinha registado a mesma taxa de ocupação, tendo o preço médio aumentado para os 146 euros (face aos 142 euros do ano anterior), com o preço médio por quarto a verificar uma ligeira subida de 92 euros, para 95 euros. Com 89%, Portugal continuou a ser o principal mercado, seguido do Reino Unido (55%) e Estados Unidos (39%).
26 Março 2025, 12h57

A hotelaria portuguesa registou uma taxa de ocupação de 65% no ano de 2024, mantendo o mesmo nível do ano anterior, segundo os resultados do inquérito “Balanço 2024 & Perspetivas 2025”, realizado no mês de janeiro e apresentado pela Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) esta quarta-feira.

A Península de Setúbal e o Algarve foram as únicas regiões a verificar quebras de ocupação, fixando-se nos 68% e 60%, respetivamente (70% e 61% em 2023, pela mesma ordem). Já o Norte e a Região Autónoma da Madeira mantiveram as mesmas taxas de ocupação com 60% e 79%, respetivamente.

Em relação ao preço médio, a nível nacional foi de 146 euros, o que significou um ligeiro aumento de quatro euros face a 2023, com todas as regiões a subirem, destacando-se a Grande Lisboa com 199 euros (181 euros em 2023), o Alentejo com 145 euros (139 euros em 2023) e o Algarve com 159 euros (154 euros em 2023).

Já o preço médio por quarto (RevPar) verificou uma ligeira subida de 92 euros, para 95 euros, com todas as regiões a aumentar o seu valor médio por quarto, com o principal destaque a ser a Grande Lisboa, que passou dos 129 euros em 2023, para os 145 euros.

Em comparação com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), a taxa de ocupação foi de 58% (igual a 2023), o preço médio foi de 120 euros (113 euros em 2023) e o preço médio por quarto foi de 69 euros (65 euros em 2023).

Com 89%, Portugal continuou a ser o principal mercado, seguido do Reino Unido 55%, Estados Unidos 39%, Espanha 37%, Alemanha 31%, França 15% e Brasil 10%.

Para este ano, o nosso país continuará de acordo com os inquiridos a ser o principal mercado turístico com 83%, seguido de Espanha 54%, Reino Unido 39%, Estados Unidos 34%, Brasil 32%, Alemanha 19% e França 14%.

Questionados sobre os principais desafios e constrangimentos que o setor poderá ter de enfrentar, os responsáveis da hotelaria apontam com 68% a concorrência de outros destinos internacionais, o aumento geral dos custos (operação, energéticos, inflação) e instabilidade política ambas 52%, a escassez de mão-de-obra qualificada (49%) e a capacidade do aeroporto de Lisboa (14%).

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