Pedro Portugal Gaspar rejeita que a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) esteja a ser instrumentalizada pelo Governo e revela que há 15 meses que estão a monitorizar os preços. Em entrevista ao Jornal Económico, o inspetor-geral avança ainda que desde setembro foram fiscalizados 1.300 operadores, tendo sido levantados 100 processos-crime.
O ministro da Economia, António Costa Silva, anunciou recentemente que a fiscalização feita pela ASAE iria ser intensificada para detetar, afinal, o que se passa com os preços nos super e hipermercados. Que resultados pode indicar, neste momento?
Recuava no tempo até janeiro de 2022. Há mais de 15 meses que iniciámos a nossa atividade [relativamente aos preços]. Os dados que existiam mostravam já um aumento de preços e dificuldades em termos de matérias-primas. Havia a possibilidade de escassez de produtos no mercado. A partir de janeiro de 2022, consideramos, então, importante começar a monitorizar algumas áreas do mercado, entre as quais um conjunto de bens alimentares essenciais. Escolhemos um cabaz para utilizarmos como referência, composto por 27 produtos de primeira necessidade. Monitorizamos também alguns bens económicos, como frigoríficos e microondas, e a área do turismo, para verificar qual era a tendência dos preços. Os relatórios começaram a ser produzidos mensalmente com o objetivo de verificar dois pontos centrais, que se colocam normalmente em momentos de ameaça.
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