O maior banco da Europa anunciou, esta terça-feira, que nos próximos três anos vai cortar 35 mil postos de trabalho, depois de uma quebra de 53% de lucros em 2019 e a emissão de um alerta sobre o impacto que o coronavírus, ou Codvid-19, poderá ter sobre o desempenho da empresa.
De acordo com a noticia avançada pelo “The Guardian”, o executivo-chefe interino, Noel Quinn, confirmou que os planos de cortar 4,5 mil milhões de dólares (4,1 mil milhões de euros) em custos nas unidades que mostram pior desempenho, nos Estados Unidos e na Europa, traduzem-se numa redução de cerca de 15% da força de trabalho global do grupo.
“Esperamos que nosso número de funcionários diminua do nível atual de 235 mil para mais perto de 200 mil em 2022”, cita o jornal britânico as declarações de Quinn. “Isto representa um dos programas de reestruturação e simplificação mais profundos da nossa história”.
Contudo, o investimento no continente asiático, onde existe uma maior margem de lucros, deverá aumentar apesar dos danos provocados pelos protestos em Hong Kong e pelo surto do novo coronavírus.
O banco, que opera em 64 países, confirmou que a redução de postos de trabalho vai ocorrer na Europa e nos Estados Unidos, embora não tenha especificado onde vão ocorrer os cortes. O “The Guardian” avança que haveriam cortes de empregos “significativos” no Reino Unido, afetando principalmente as suas operações de matriz e negócios globais de bancos e mercados, que são em grande parte baseados em Londres. O credor não quis comentar sobre possíveis encerramentos de agências no Reino Unido, mas disse que tinha a rede “sob revisão”.
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