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HSBC quer apostar nas fortunas e empresas asiáticas para subir lucros na Europa

Colin Bell, responsável do HSBC para a Europa, conseguiu aumentar os lucros desta unidade de mil milhões para 2,6 mil milhões de dólares entre 2019 e 2023, mas quer continuar a aumentar o seu contributo para os resultados do grupo.
8 Abril 2024, 11h26

Colin Bell, responsável do HSBC para a Europa, quer apostar no crescimento do segmento de gestão de fortunas e na expansão internacional de clientes empresariais asiáticos para impulsionar o contributo do negócio europeu para os lucros do grupo.

O plano foi detalhado pelo responsável à “Reuters”, naquela que foi a primeira entrevista desde que assumiu o cargo em fevereiro de 2021.

No centro da estratégia está a noção de que os grandes clientes empresariais na Ásia, muitos dos quais já contraíram empréstimos junto do HSBC, vão utilizar um conjunto mais amplo de serviços do banco na Europa à medida que se expandem para a região, recorrendo também à instituição financeira para obter aconselhamento sobre negócios e captação de recursos.

Além disso, o banco quer aumentar os lucros que obtém a partir da gestão de fortunas, afirmou o responsável do HSBC para a Europa que foi contratado para recuperar esta unidade.
Entre 2019 e 2023, os lucros anuais antes de impostos do HSBC Europa cresceram para 2,6 mil milhões de dólares, face a mil milhões de dólares anteriormente, afirmou Colin Bell, sobretudo através da redução do número de trabalhadores, que passou de cerca de 17 mil para 10.600.
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