A Iberdrola arrancou com a construção de quatro centrais solares no distrito de Setúbal. Os projetos saíram do leilão de energia solar que teve lugar em 2019, anunciou hoje a elétrica espanhola.
As quatro centrais contam com uma capacidade combinada de 86 megawatts (MW): Algeruz II, com 27,35 MW de capacidade instalada, Conde (13,51 MW), Alcochete I (32,89 MW) e Alcochete II (12,72 MW).
“Os projetos estão em fase de construção e dois deles, os parques de Alcochete I e II, terão tecnologia bifacial”, segundo o comunicado.
A tecnologia bifacial” alcança maior eficiência, pois conta com duas superfícies sensíveis à luz. Ou seja, a eletricidade é produzida dos dois lados do painel visto possuírem uma folha transparente, em vez de materiais opacos. O sistema de rastreadores permite a movimentação dos módulos de acordo com a trajetória do sol, maximizando a captação de energia e prolongando a vida útil da central, pois sofre menor degradação. Além disso, as células solares bifaciais reduzem o custo médio da eletricidade em 16 %”, explica a Iberdrola.
“Durante as obras, que continuarão este ano, serão gerados 500 postos de trabalho nos períodos de pico de atividade e, uma vez em operação, gerarão energia limpa suficiente para abastecer mais de 48 mil famílias, evitando emissões para a atmosfera na ordem das 56.000 toneladas de CO2 por ano”, acrescenta.
A Iberdrola, liderada em Portugal por Rui Afonso, conta com uma carteira comercial de mais de 870 pontos de abastecimento, entre empresas e famílias. A companhia conta com 92 ME de energia eólica em operação e já ligou à rede o primeiro grupo da central hidroelétrica do Tâmega, “uma turbina bombagem com 220 MW de capacidade”.
O projeto do Tâmega, “um dos grandes projetos de bombagem da Europa, é composta por três barragens (Gouvães, Daivões e Alto Tâmega) e três centrais hidroelétricas com capacidade de 1.158 megawatts (MW) que entrarão em operação progressivamente até 2024”.
“O complexo produzirá 1.766 GWh por ano, o suficiente para atender às necessidades energéticas dos municípios vizinhos e das cidades de Braga e Guimarães (440.000 residências). Além disso, esta grande infraestrutura renovável terá capacidade de armazenamento para servir dois milhões de lares portugueses durante um dia inteiro, contribuindo para os objetivos de descarbonização e independência energética estabelecidos pelo Governo português”, segundo a empresa.
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