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IBM avisa que escassez de ‘chips’ pode durar até 2023

Em declarações à BBC, Jim Whitehurst, presidente da IBM, fez saber que a empresa já está à procura de formas alternativas de satisfazer a procura. Em Portugal, a escassez de ‘chips’ tem afetado o sector automóvel, sobretudo, as fábricas da Autoeuropa de Palmela, da PSA de Mangualde e da Bosch de Braga.
15 Maio 2021, 18h12

O presidente da IBM, Jim Whitehurst, acredita que a escassez dos componentes elétricos poderá só estar resolvida dentro de dois anos. Em declarações à BBC, Whitehurst afirmou que a gigante tecnológica norte-americana está a preparar alternativas para escapar aos efeitos da crise dos semicondutores.

A escassez dos chips tem afetado a produção de smartphones, computadores e outros gadjets da eletrónica de consumo, bem como a produção de automóveis. Para o líder da IBM a situação é complexa e levará tempo até que as cadeias de fornecimento estejam restabelecidas poderão vir a ser necessários “dois anos” para que exista “capacidade incremental suficiente em linha para aliviar todos os aspetos da escassez de chips”.

O gestor explicou que a crise foi gerada pelo aumento da procura por componentes eletrónicos para responder à procura por smartphones ou computadores, devido ao teletrabalho instituído por cauda da pandemia da Covid-19. Ou seja, atualmente, existe “um grande desfasamento” entre a produção de chips e o desenvolvimento de uma tecnologia.

A aolução a curto prazo passará, segundo Jim Whitehurst, pela “reutilização, prolongando a vida útil de certos tipos de tecnologias informáticas”, bem como pela aceleração do “investimento em fábricas de produção, para se obter o mais rapidamente possível capacidade” de produção.

Em Portugal, a escassez de chips tem afetado o sector automóvel, sobretudo, com as fábricas da Autoeuropa, em Palmela, da PSA de Mangualde e da Bosch de Braga a interromper a produção ligada à indústria automóvel.

 

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